Fadista foi entrevistada pelo jornal da Diocese de Viana do Castelo no âmbito do Dia Mundial da Juventude.
Cuca Roseta afirma que a fé na sua vida “é primordial” e tem a “graça de ter muita” e de “não saber viver feliz sem ela”, porque considera que “só” existem duas formas de viver, “com fé ou com medo”.
“O medo pode-se tornar no maior pesadelo de sempre na vida. Prefiro a fé, o amor e a alegria que isso me traz para a vida. Prefiro viver ligada do que desligada do céu”, disse a fadista sobre a fé que dá “um sentido maior” a tudo o que faz e constrói.
Na entrevista ao jornal ‘Notícias de Viana’, enviada à Agência ECCLESIA, Cuca Roseta realça que a fé na sua vida “é primordial” e, nas vésperas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), celebrada no Domingo de Ramos (9 de abril), explica que dá testemunho “sempre” que fala ou canta.
Para as JMJ 2017, que este ano se assinalam nas dioceses, o Papa Francisco escreveu uma mensagem aos jovens com o tema ‘O Todo-poderoso fez em Mim maravilhas’ onde desafia-os a sua marca no mundo e na Igreja.
A fadista considera que o pontífice argentino “faltava” ao mundo atual para que as pessoas regressem ao “caminho de Luz que ilumina tudo” o que fazem e constroem.
“Identifico-me muito com este lado mais simples e humano do Papa Francisco, com a sua inteligência emocional e com a forma simples de comunicar, mais do que com uma comunicação complexa ou intelectual”, desenvolveu.
Cuca Roseta esteve nas Jornadas Mundiais da Juventude 2016, em Cracóvia, a convite do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil onde cantou e deu testemunho da sua fé na LusoFesta.
“Foi uma experiência que jamais esquecerei. […] Não consigo explicar o que senti, principalmente depois de me sentir tão sozinha nas minhas viagens pelo mundo, onde sou quase a única católica praticante”, referiu a fadista que fez parte de vários grupos católicos mas nunca tinha participado numa JMJ.
O encontro mundial de jovens foi “extremamente” marcante na vida e na fé de Cuca Roseta para “ter mais força” e lembrar-se que não está sozinha, “porque a comunidade é muito importante”.
“Lembrava-me às vezes de como Jesus, na sua solidão, tinha força para sozinho ir contra tudo e contra todos”, acrescentou.
O projeto pastoral 2016-2017 da Diocese de Viana do Castelo debruça-se nos Sacramentos da Ordem e do Matrimónio e Cuca Roseta que vai casar brevemente afirma que a decisão do casamento “sempre” foi muito séria.
“É uma alegria imensa. Trata-se, acima de tudo, de ter a bênção de Deus no nosso amor, sentir a Sua presença, testemunhar este amor perante Deus, os familiares e os amigos”, comenta sobre uma das decisões “mais responsáveis e difíceis da vida”.
Ainda sobre o casamento, “um dos projetos mais belos algum dia alcançados”, Cuca Roseta assinala que quando Deus está com cada pessoa “tudo surge de forma mais natural”.
“Quando o pomos de lado e desejamos algo que Ele por vezes não deseja para nós, normalmente a nossa insistência só adiará algo inevitável”, disse ao jornal ‘Notícias de Viana’ da Diocese de Viana do Castelo.
G.I./Ecclesia:CB