«Não se elimina o sofrimento, eliminando-se a vida», referem associados da «Solicitude».
A Federação Solicitude – Federação dos Centros Sociais e Paroquiais e outras entidades canónicas de ação sociocaritativa manifestou a sua “total discordância e reprovação” perante a hipótese de legalização da eutanásia e suicídio assistido em Portugal.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os responsáveis criticam a “demagogia e facilitismo” que marcam o debate sobre a dignidade da vida, o sofrimento e a morte.
“A morte não pode ser uma solução para a resolução da perda da qualidade de vida, saúde, dor ou sofrimento. Constitui dever de toda a sociedade, famílias e profissionais a promoção de soluções diferentes da morte”, defende a ‘Solicitude’.
As Instituições Sociais e Caritativas e da Saúde Católicas recordam o seu “vasto trabalho, de longos anos” junto dos que sofrem.
“A vida é um todo do ser humano que merece ser vivida na sua plenitude e respeitada integralmente, onde a doença, o sofrimento e a morte merecem o maior respeito, empenho e dedicação da sociedade tanto no apoio paliativo na doença como na elevação da dignidade da pessoa que passa por estes momentos”, sustenta o comunicado.
A Federação manifesta vontade de tomar parte e ajudar na busca de “novas soluções”, de “caminhos que promovam a dignidade de cada pessoa e o sentido da sua vida”.
G.I./Ecclesia:OC