Comitiva nacional faz-se sentir no encontro mundial de Cracóvia.
A delegação portuguesa na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016, com cerca de 7 mil elementos, faz-se notar nas ruas da cidade polaca de Cracóvia, que acolhe o evento da Igreja Católica.
João Silva, da Diocese do Porto, vive na Polónia a sua segunda experiência na JMJ, após ter estado em Madrid, no ano de 2011, sublinhando a importância de ter um “espírito aberto”, confessando a “surpresa” perante o acolhimento dos polacos.
“É um povo diferente, mas muito acolhedor. É um país para o qual olhamos, com a sua história, e pensamos que as pessoas podiam acolher a diferença de forma não tão positiva, mas têm sido excecionais”, relata à Agência ECCLESIA.
Para o jovem, a JMJ é algo que todos “deviam viver pelo menos uma vez”, sublinhando a importância de vários bispos terem querido acompanhar os jovens na Polónia.
Para Rita Oliveira, a presença do Papa Francisco foi motivo mais do que suficiente para decidir viajar até Cracóvia desde a Diocese do Porto
“É uma pessoa muito especial, que cativa os jovens”, refere à Agência ECCLESIA.
A jovem de Matosinhos elogia a ação do Papa, mostrando uma Igreja “mais próxima de todos”.
Mariana Fernandes, de 19 anos, partiu da Damaia (Patriarcado de Lisboa) e sublinha à Renascença o “feedback” que tem recebido ao longo da cidade de Cracóvia, “inteiramente dedicada” a este evento.
A jovem está inserida num grupo de 22 pessoas que sente como uma “família”, nestes momentos de “partilha e de convívio” que concluem um ciclo de preparação de dois anos.
Paulo Costa integra a missão católica portuguesa de Zurique e acompanha na Polónia um grupo de jovens, filhos de emigrantes.
“Lancei o desafio a este grupo, quando fizeram o Crisma, em 2015, e 11 conseguiram estar aqui. Falei-lhes do espírito das Jornadas, eles ficaram com essa curiosidade e arriscaram, pelo que viemos participar de forma ativa”, explica à Renascença. G.I./Ecclesia:CB/OC