Ajuda material vai ser entregue ao bispo do Funchal para ajudar deslocados e desalojados dos incêndios.
A Irmandade dos Clérigos informa que decidiu esta tarde enviar um donativo de 50 mil euros para apoiar as famílias atingidas pela catástrofe dos incêndios das últimas horas na Ilha do Funchal.
“Temos consciência que esta partilha, que agora fazemos com a população da Madeira, ultrapassa as nossas reais possibilidades, é de facto uma decisão extraordinária, mas a situação vivida pelos nossos irmãos madeirenses é também ela extraordinária”, refere o presidente da Irmandade dos Clérigos.
Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o padre Américo Aguiar explica que entregam a ajuda material ao bispo do Funchal, D. António Carrilho, para que, “com o seu sentido pastoral”, possa ajudar “os deslocados e desalojados”, nesta primeiríssima hora.
Com o donativo de 50 mil euros a Irmandade dos Clérigos quer que “o sofrimento possa ser ligeiramente aligeirado”, uma oferta que “é também a ajuda de todos os que visitam” o ex-libris da cidade do Porto.
O sacerdote assinala também que ainda não saíram da “memória coletiva” as imagens das cheias diluvianas da madrugada de 20 de fevereiro de 2010 e os “irmãos e concidadãos madeirenses” sofrem “uma nova catástrofe”.
O presidente da Irmandade dos Clérigos assinala que com o bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, estão a acompanhar “as diversas necessidades” para que, “do mesmo modo”, o pastor portucalense, possa “aliviar a dor e o sofrimento dos concidadãos e diocesanos”.
No território da Igreja do Porto existem vários incêndios e a página online da Autoridade Nacional de Proteção Civil contabiliza, neste momento, 48 ocorrências no distrito.
O bispo do Porto tem estado em contacto com os párocos e os presidentes dos municípios afetado pelos incêndios manifestou “carinho” e incentivou a população e Igreja à “proximidade”, esta terça-feira, em declarações à Agência ECCLESIA.
O padre Américo Aguiar observa ainda que é nos momentos difíceis que todos devem “agir” para além das suas possibilidades e do alto da Torre dos Clérigos querem “gritar solidariedade”.
G.I./Ecclesia:CB