Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

D. António Moiteiro divulga ajuda às populações e escreve que Igreja «não é indiferente» a esse drama.

O bispo de Aveiro refere que a Igreja Católica “não é indiferente ao drama das populações” na Nota Pastoral sobre o flagelo dos incêndios e salienta “algumas medidas” de ajuda concreta, como realojamentos, ajuda clínica e doação de bens.

Na Nota Pastoral enviada hoje à Agência ECCLESIA D. António Moiteiro destaca algumas medidas que as instituições da Igreja Católica na Diocese de Aveiro estão a organizar como o envio para o terreno de uma equipa de apoio com “duas psicólogas clínicas e uma assistente social”, o realojamento temporário na Santa Casa da Misericórdia, que tem “disponibilidade para 20 pessoas”.

Segundo o bispo diocesano a ajuda e auxílio às populações afetadas pelos incêndios passa também pela colaboração na “reconstrução das habitações destruídas ou danificadas”, na entrega de roupas e alimentos e a Santa Casa da Misericórdia e o Centro Social Paroquial da Borralha vão providenciar refeições para a população e os párocos são responsáveis pelo “apoio espiritual”.

No documento o prelado informa que esta quarta-feira realizou-se uma reunião com representantes da Cáritas diocesana, das paróquias de Águeda, da Santa Casa de Misericórdia e das Conferências Vicentinas para “coordenarem” entre si a ajuda às populações afetadas pelos incêndios no território da Diocese de Aveiro.

D. António Moiteiro expressa “solidariedade e uma palavra de esperança cristã” a todos aqueles que foram afetados pelos incêndios neste momento “de angústia e de catástrofe” e apela a que ninguém possa ficar “indiferente à dor alheia e à calamidade que a todos afeta”.

No texto é dado ainda uma “palavra de apreço” a todos os bombeiros que, “dedicada e abnegadamente, lutam contra a violência das chamas” e também é devido o “apreço e justiça” à Proteção civil e Autarquias que “por todos os meios se colocam ao serviço das populações”.

O bispo de Aveiro que não esquece a “preciosa entreajuda dos populares” no combate aos fogos endereça a sua “saudação amiga e estima” a todos os escuteiros da diocese que coordenados pela Junta Regional “prontamente apoiaram os bombeiros e “diligentemente auxiliaram as populações”.

Na Nota Pastoral, D. António Moiteiro dá conta que as chamas destruíram uma imensa área florestal em Águeda, Anadia e outras zonas da diocese e recorda que a floresta é “uma importante fonte de riqueza não só ambiental” pois é um “bem fundamental” para o equilíbrio da natureza e os incêndios originam “graves prejuízos ambientais, sociais e económicos”.

O prelado observa que a dimensão florestal tem uma “distribuição geográfica muito marcada” e a grande área, que se situa no interior, “convive” com uma população desertificada, que origina o “abandono” de extensas áreas florestais.

Neste contexto, o bispo de Aveiro recorda a visita pastoral a Águeda que é exemplo desse “calamitoso ‘cenário’” onde constatou a desertificação que assola certas localidades.

“Como podem estas populações investir na prevenção e combater o fogo florestal, se as circunstâncias e toda a envolvência não lhes são favorável?”, questiona D. António Moiteiro no documento também divulgado no sítio online da Diocese de Aveiro.

Neste momento, a Autoridade Nacional de Proteção Civil informa que existem 15 ocorrências no Distrito de Aveiro que envolvem 1216 operacionais, 382 meios terrestres e sete meios aéreos envolvidos, na página na internet. De recordar que a Comissão Distrital de Proteção Civil de Aveiro ativou o Plano de Emergência Municipal, esta quarta-feira, devido ao elevado número de incêndios.

G.I./Ecclesia:CB/SN

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