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Missa no recinto de oração encerra Peregrinação Nacional Escutista.

D. Joaquim Mendes, vogal da Comissão Episcopal do Laicado e Família, presidiu hoje à Eucaristia de encerramento da Peregrinação Nacional Escutista a Fátima, convidando os escuteiros a viver com a marca da “misericórdia”.

“O CNE (Corpo Nacional de Escutas) é chamado a prosseguir com renovada esperança o seu caminho, nos «trilhos da misericórdia». É tornar-se protagonista no serviço, tornar-se uma resposta concreta às necessidades da humanidade, é ser sinal vivo do amor misericordioso de Jesus para o nosso tempo”, disse o prelado esta manhã, no Santuário de Fátima.

Na homilia enviada hoje à Agência ECCLESIA, D. Joaquim Mendes, bispo que acompanha o Corpo Nacional de Escutas, sublinhou aos participantes da segunda Peregrinação Nacional Escutista a Fátima que caminhar pelos “trilhos da misericórdia” é assumir a misericórdia “como estilo de vida”, sonhar que podem “contribuir para tornar este mundo um pouco melhor”.

“Certamente que não faltarão dificuldades, mas não estamos sozinhos, somos muitos, somos um povo, e o olhar de Nossa Senhora poisa sobre nós e ajuda-nos a olhar uns para os outros de modo fraterno”, acrescentou o bispo auxiliar de Lisboa, observando que Maria «Mãe dos Escutas» ensinou a ter aquele olhar que “procura acolher, acompanhar, proteger”.

O Corpo Nacional de Escutas congregou em Fátima, entre sábado e hoje, cerca de 30 mil pessoas numa peregrinação com o tema ‘10.100FM – sintoniza-te nos trilhos da misericórdia’.

O vogal da Comissão Episcopal do Laicado e Família destacou também a metáfora do caminho que “define bem a identidade de cristãos” e um dos elementos “mais caraterísticos” do método escutista é o “sistema de patrulhas”.

“Para um escuteiro do CNE, a dimensão comunitária encontra a sua mais perfeita realização na Igreja, não de forma abstrata, mas na comunhão com as paróquias e comunidades religiosas”, assinalou.

Relembrando que o Papa Francisco recomendou às Guias e aos Escuteiros Católicos Italianos, a 13 de junho de 2015, à «comunhão, diálogo, fazer pontes», D. Joaquim Mendes incentivou os escuteiros portugueses a caminharem juntos, a construírem pontes de fraternidade”.

“Trata-se de concretizar o «somos um», o lema que vos guiou até aqui, de experimentar a beleza da comunhão e da unidade, que é a própria identidade de Igreja, do nosso ser povo em caminho”, desenvolveu.

O presidente da celebração desejou que os Agrupamentos do CNE sejam “espaços de acolhimento, abertos a todos”

“Que os Agrupamentos do CNE sejam espaços onde as crianças, adolescentes, jovens e adultos possam encontrar um ‘oásis de misericórdia’”, frisou.

À Agência ECCLESIA, este sábado, o bispo auxiliar de Lisboa destacou que a importância do movimento juvenil começa “no serviço, na colaboração” que prestam às famílias na “educação integral” das crianças, adolescentes e jovens sendo “escola de valores, fraternidade de empenho social”.

Nesse sentido, D. Joaquim Mendes distinguiu o testemunho de “entrega e generosidade” dos dirigentes do movimento católico.

Em declarações, após a abertura oficial do acampamento da peregrinação nacional, o vogal da Comissão Episcopal do Laicado e Família assinalou ainda que ir a Fátima é “reforçar a identidade do CNE, que é escutismo católico” e sentirem-se um corpo, Igreja.

G.I./Ecclesia:CB/OC

CategoryFátima, Igreja

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