O Papa Francisco pediu esta manhã, na Sala Clementina, no Vaticano, aos membros da Comunidade do Pontifício Seminário Regional da Puglia (Itália) «Pio XI» para “não” terem “medo de sujar as mãos”.
Aos seminaristas e bispos daquela região do sul da Itália, Francisco descreveu o ministério de um presbítero através de uma tríplice pertença: “ao Senhor, à Igreja, ao Reino”.
“Tal pertença, naturalmente, não se improvisa e nem nasce depois da ordenação sacerdotal, mas é cultivada e mantida com atenção e responsabilidade nos anos de Seminário”, refere a Rádio Vaticano.
Só quando se pertence a Cristo, à Igreja e ao Reino se pode “crescer no âmbito do Seminário, superando os obstáculos como a perigosa tentação do narcisismo”.
Esta pertença significa também “entrar em relação com os outros, ser homens de relação com Cristo, com os irmãos e com as pessoas em geral”, disse o Papa.
“O lugar onde cresce a relação com Cristo é a oração e o fruto mais maduro da oração é sempre a caridade”, salientou.
Para o Papa argentino, pertencer a Cristo “significa ir ao encontro dos excluídos e marginalizados, experimentar a beleza da fraternidade, ser canais do seu amor, com humildade e inteligência”.
Quando se despediu dos numerosos seminaristas, dos diretores, responsáveis e bispos da região da Puglia, Francisco recordou que “não é importante a quantidade das vocações sacerdotais, mas a sua qualidade e formação”.
G.I./Ecclesia:LFS