Presidente da República assistiu ao musical «Partimos. Somos. Vamos» que celebra 300 anos do Patriarcado de Lisboa.
O Presidente da República agradeceu esta sexta-feira o contributo que a Igreja tem dado na construção social em Portugal.
“Como Presidente da República não posso deixar de agradecer esse passado, presente e futuro da Igreja, em Portugal, a começar na diocese de Lisboa”, afirmou à Agência ECCLESIA Marcelo Rebelo de Sousa que esta sexta-feira assistiu ao musical «Partimos. Vamos. Somos», que celebra no Teatro Tivoli os 300 anos do Patriarcado de Lisboa.
Este é um espetáculo com uma mensagem “virada para o futuro”.
“Temos juventude, fala-me da história vivendo o presente, fala-me dos santos que nasceram em Lisboa e percorreram o mundo, a história da presença portuguesa que, a partir de Lisboa, esteve no mundo, tanto no passado como no presente com tantos jovens que estão pelo mundo. É uma mensagem virada para o futuro”.
O Presidente da República assinalou o contributo do musical para a construção de um mundo que “corresponde ao apelo do Papa Francisco”.
“O texto, a música e gente nova, é sinal de futuro, sinal de Igreja viva, num país que se quer vivo e num mundo que corresponde ao apelo do papa Francisco para um mundo vivo, atento, mais justo, mais fraterno, mais pacífico, solidário e mais conforme a mensagem deste patriarcado e desta Igreja. É uma mensagem cristã”.
O aniversário dos 300 anos do Patriarcado de Lisboa está, por isso, a ser assinalado com os olhos no futuro.
“Demos mundos ao mundo, mas continuamos a fazê-lo aqui, com uma Igreja forte que, com esta juventude, olha para os problemas que estão ao seu lado”, indicou Marcelo rebelo de Sousa.
Cristão confesso o Presidente da República não esquece, no entanto, que exerce funções para todos os portugueses “com diferentes crenças e muitos sem fé” mas deixa o testemunho do que a fé lhe foi acrescentando à vida.
“É uma aventura de ir descobrindo mais gente, os problemas de outros e eles descobrirem-nos na diferença. O que posso testemunhar é que a fé nunca foi uma seca, é uma aventura e será sempre uma aventura até ao fim da vida”.
G.I./Ecclesia:LFS/LS