A Igreja de Mangualde encheu-se, ao início da tarde de hoje, para as celebrações fúnebres em sufrágio do Pe. Lino Alberto, com a presença numerosa de muitos sacerdotes e diáconos, tanto da diocese de Viseu, como de outras que compartilham o mesmo Seminário Maior, em Braga.
“A existência humana vivida na dimensão cristã é um contínuo movimento em direcção ao Grande e Feliz Encontro, amoroso e beatificante, com o nosso Pai”, lembrou D. Ilídio na homilia da Eucaristia de corpo presente, a que presidiu.
“O pensamento da morte ensina a viver, em plenitude, o tempo da vida terrena, tornando agradável e frutuosa a espera, mediante a vigilância amorosa e a fidelidade a toda a prova”, recordou, concluindo que “somos convidados a valorizar a vida com projectos que a encham e lhe deem sentido e estes são os nos levam ao amor a Deus e aos irmãos”.
Comparando o dia do nascimento ao da morte do cristão (dies natalis), D. Ilídio disse que “se o primeiro foi doloroso para quem nasceu e de felicidade para quem nos acolheu, este é mais doloroso para quem nos vê partir e mais feliz e beatificante para quem parte.”
“Na linguagem bíblica, a festa, iniciada no Baptismo, espera-nos, para a união total e definitiva com o Senhor. O banquete está preparado, o Pe. Lino é um dos convidados, celebrando a Páscoa de Jesus, plena e definitiva, atingindo a escatologia final”, afirmou D. Ilídio, pedindo que “demos graças a Deus pela vida, muito breve, do Pe. Lino, vivida num sacerdócio de menos de seis anos”.
D. Ilídio terminou a sua homilia mostrando-se “unido à saudade e gratidão destas Paróquias [onde o Pe. Lino trabalhou]. Toda a Diocese está unida à dor dos seus familiares […] na certeza confiante e serena que o Pe. Lino já vive a plenitude da Paz, no Reino dos Céus”.
Após as celebrações fúnebres, O Pe. Lino Alberto foi a sepultar no cemitério da sua terra natal.
G.I.