Papa Francisco denunciou marginalização de pessoas sem presente nem futuro.
O Papa Francisco encerrou hoje em Fátima o primeiro dia de viagem à Cova da Iria, com a oração do terço, junto dos peregrinos, após ter presidido à bênção das velas.
Centenas de milhares de pessoas viram o Papa abandonar o papamóvel, pouco depois das 21h00, para percorrer a pé parte do percurso entre a Basílica da Santíssima Trindade e a Capelinha das Aparições.
Já neste local, onde tinha rezado ao chegar a Fátima, lembrou os “desterrados” e “excluídos” da sociedade contemporânea, na sua segunda intervenção da viagem a Portugal, na Capelinha das Aparições.
“Sobre cada um dos deserdados e infelizes a quem roubaram o presente, dos excluídos e abandonados a quem negam o futuro, dos órfãos e injustiçados a quem não se permite ter um passado, desça a bênção de Deus encarnado em Jesus Cristo”, disse, na cerimónia da bênção das velas.
Após ter percorrido novamente o recinto, em papamóvel, e rezado em silêncio da imagem de Nossa Senhora de Fátima, Francisco recordou a orações pelos que “mais precisarem” que é habitualmente recitada na Cova da Iria.
“Que ela, Mãe doce e solícita de todos os necessitados, lhes obtenha a bênção do Senhor”, acrescentou.
Francisco segue para a Casa de Nossa do Carmo, onde fica hospedado em Portugal, até este sábado.
Na Cova da Iria, os fiéis prosseguem com a procissão de velas e a Missa presidida pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.
G.I./Ecclesia:OC