Papa Francisco recebeu hoje responsáveis judaicos vindos da Europa, dos Estados Unidos da América e de Israel.
O Papa encontrou-se hoje no Vaticano com representantes judaicos da Europa, Estados Unidos da América e Israel, e frisou a necessidade de católicos e judeus trabalharem juntos por “um futuro de esperança”.
“Isto é o mais importante: que Deus ilumine e abençoe a nossa cooperação, para que juntos possamos aceitar e colocar da melhor forma em prática os seus planos, planos de bem e não de mal”.
Na sua intervenção, publicada pela sala de imprensa da Santa Sé, Francisco salientou que “nas últimas décadas”, a relação entre católicos e judeus tem vindo a ser “reforçada” graças a encontros e documentos que colocam a tónica na “partilha de crenças comuns” em vez de nas “profundas diferenças teológicas” existentes.
“Crescemos em termos de um mútuo entendimento e aprofundámos os nossos laços de amizade”, apontou o Papa argentino.
No entanto, citando um documento sobre a relação entre Jerusalém e Roma, Francisco salientou que é preciso ir mais longe.
Católicos e judeus devem ser “parceiros, aliados, amigos e irmãos” que partilham a “busca comum de um mundo melhor, abençoado pela paz, pela justiça social e pela segurança”.
“A religião deve usar os valores morais e a educação – não a guerra, a coação ou pressão social – para influenciar e inspirar”, acrescentou.
Na audiência desta quinta-feira em Roma estiveram presentes representantes da Conferência dos Rabinos da Europa, do Conselho de Rabinos dos EUA e da Comissão do Grão Rabinato de Israel.
O Papa concluiu a sua mensagem, aproveitando a ocasião da visita, para expressar antecipadamente votos de uma boa comemoração do Ano Novo Judaico (Rosh Hashana), que vai ter lugar a 21 de setembro.
G.I./Ecclesia:JCP