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Concerto comemorativo encheu Basílica de Nossa Senhora do Rosário.
O presidente da República Portuguesa sublinhou ontem o papel de Fátima como lugar de “projeção” de Portugal no mundo, elogiando a mensagem de paz e solidariedade que ali tem sido transmitida.
“Que a mensagem de Fátima, a mensagem da paz, a mensagem da fraternidade, a mensagem da solidariedade, a mensagem da humanidade, a mensagem do amor em todas as suas dimensões possa inspirar-nos a todos, possa inspirar a sociedade portuguesa, possa inspirar a humanidade, no presente e no futuro”, disse, no início da sessão solene de encerramento do Centenário das Aparições, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Marcelo Rebelo de Sousa evocou Fátima como espaço de “projeção de Portugal no mundo e do mundo em Portugal”, recordando os milhões de emigrantes portugueses e o “mundo que chega” a Portugal e em Fátima “se encontra”.
“É em nome de Portugal, de todo o Portugal, de todos os portugueses, de todos os crentes e não-crentes, católicos, cristãos e não-cristãos, de todos eles, que aqui está o presidente da República, cumprindo uma missão nacional”, observou.
Rebelo de Sousa evocou as várias visitas dos Papas a Fátima, em “momentos diversos da história de Portugal”, em particular a mais recente, do Papa Francisco (12 e 13 de maio), que também hoje se associou ao encerramento do Centenário com uma videomensagem.
“É uma mensagem que, mesmo quando virada para o Alto, olha para cada um dos seres humanos e apela à paz, à fraternidade, à solidariedade, à atenção relativamente aos que mais sofrem, aos que mais necessitam, àqueles que tantas vezes se encontram nas periferias de que tantos outros tão depressa se esquecem”, declarou o chefe de Estado.
Para o presidente da República, este Centenário “assinala a presença de Fátima” na história de Portugal, “pelo encontro, ao longo destes cem anos, de milhões de portuguesas e de portugueses”.
D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, falou, por sua vez, num momento “histórico e único para Fátima, para a Igreja e para o país”.
O responsável falou ainda dos povos que “encontraram em Fátima o símbolo de esperança que alimentou a sua resiliência”, no último século.
Este Centenário, acrescentou, “toca as profundezas da humanidade, a verdade nua do mistério do homem”.
“São muitos os caminhos que vêm dar a este lugar que guarda a memória da presença de Deus: os peregrinos chegam de todos os cantos do mundo e de todos os cantos da profundidade humana”, sublinhou D. António Marto.
A sessão solene encerrou um ciclo celebrativo de sete anos, em resposta ao “repto” lançado a 13 de maio de 2010, pelo Papa Bento XVI: “Possam os sete anos que nos separam do centenário das aparições apressar o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria para glória da Santíssima Trindade”.
O bispo de Leiria-Fátima falou num “itinerário de festa”, para públicos variados, e num momento de ação de graças pela geografia deste nome “Fátima”, que “se espalhou pelo mundo inteiro deixando um rasto de luz e de esperança.
A sessão solene na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima prosseguiu com o concerto da Orquestra e Coro Gulbenkian, dirigidos por Joana Carneiro.
A primeira parte do programa integrou a estreia absoluta das obras ‘Salve Regina’ e ‘The Sun Danced’, de Eurico Carrapatoso e James MacMillan.
G.I./Ecclesia:OC

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