Organização católica lamenta «flagelo nacional» que volta a provocar mortes.
A Cáritas Portuguesa anunciou ontem que vai disponibilizar 150 mil euros para ajuda de emergência às populações atingidas pelos incêndios deste domingo, que provocaram pelo menos 31 mortos e elevados danos materiais.
“A Cáritas Portuguesa disponibiliza, dos seus próprios meios financeiros, a verba de 150 mil euros. Esta importância ficará, desde já, à disposição das Cáritas diocesanas para as necessidades mais urgentes das pessoas e famílias afetadas”, informa a organização católica, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, fala num “flagelo nacional” e manifesta a sua plena solidariedade com todas as vítimas dos “terríveis incêndios”, de forma particular aos familiares daqueles que já perderam a vida nesta tragédia.
A organização católica associa-se aos sofrimentos dos que vivem esta “situação de profunda consternação e deixa também uma palavra de solidariedade para com os bombeiros e todos os outros operacionais no terreno.
“Desejamos, profundamente, que cesse este tão grande flagelo nacional que já deixou um terrível rasto de morte e destruição com gravíssimas repercussões no imediato e para as gerações futuras”, refere Eugénio Fonseca.
O presidente da Cáritas Portuguesa defende a união de esforços para que se encontrem caminhos mais seguros em ordem à “prevenção eficaz dos fogos florestais, repensando, o mais depressa possível, a estratégia nacional para o efeito”.
“A Cáritas Portuguesa manifesta a sua disponibilidade para ser parte integrante na implementação dessa estratégia”, conclui.
Até ao momento há 31 mortos confirmados e mais de 50 feridos, estando disponível a linha telefónica 800 246 246 para responder a pedidos de informação.
O Governo declarou situação de “calamidade pública” em todos os distritos a norte do Tejo para ajudar ao combate às chamas.
G.I./Ecclesia:OC