Dia internacional «Cidades Pela Vida» vai iluminar Torre Lidador na Maia e mais 25 cidades portuguesas.
A Comunidade de Santo Egídio em Portugal vai assinalar esta quinta-feira o Dia Internacional ‘Cidades Pela Vida-Cidades Contra a Pena de Morte’ na Maia, iluminando a Torre Lidador, e contabiliza que já aderiram mais de 25 cidades portuguesas.
O Dia Internacional ‘Cidades Pela Vida-Cidades Contra a Pena de Morte’ na Maia, Distrito do Porto, é uma colaboração entre a comunidade católica e o município local que pelas 18h00 vão iluminar as luzes da Torre Lidador.
Segundo Santo Egídio em Portugal já aderiram este ano “mais de 25 cidades” mas são esperadas “mais adesões”.
Afirma que “não há justiça sem vida”, iluminando um lugar significativo, é o convite que anualmente, no dia 30 de novembro, a Comunidade de Santo Egídio faz às cidades do mundo para expressarem “a sua oposição à pena de morte”.
Para a comunidade hoje o terrorismo ou outras emergências sociais são um desafio porque há países que com “a tentação de voltar para trás”, e invocam “uma justiça que não é a favor da vida”.
“Ainda há muito trabalho para conseguirmos um mundo sem pena de morte, mas cada luz que se acende, cada cidade que se declara pela vida, é uma luz de esperança por um mundo melhor”, refere a delegação portuguesa de Sant’Egídio.
O Dia Internacional ‘Cidades Pela Vida-Cidades Contra a Pena de Morte’ 2017 vai ser comemorado em “mais de 200 cidades” que se juntam às 2153 Cidades pela Vida, que a comunidade contabiliza atualmente.
Em Roma, sede internacional da comunidade católica, a jornada vai ser assinalada a partir das 18h30 (menos uma em Lisboa) no Coliseu com um concerto grátis, em frente do Arco de Constantino.
Este evento surgiu, pela primeira vez em 2002, por iniciativa da Comunidade de Santo Egídio, para assinalar o aniversário da primeira abolição da pena de morte da História, que ocorreu no Grão-Ducado da Toscana, em Itália, no dia 30 de novembro de 1786.
O Papa Francisco defendeu a “condenação enérgica da pena de morte”, uma “medida desumana que, independentemente do modo como for realizada, humilha a dignidade pessoal”, durante um encontro com membros do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, a 11 de outubro no Vaticano.
G.I./Ecclesia:CB