Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Padre José Alfredo Patrício sublinha papel da instituição na relação Santa Sé-Portugal.
O padre José Alfredo Patrício, da Diocese de Lamego, tomou ontem posse como reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma, e disse à Agência ECCLESIA que vai ter em atenção a internacionalização e sustentabilidade da instituição.
O responsável afirma que “o Colégio vive para servir” quem ali vive e toda a Igreja Católica em Portugal, que ali encontra uma casa para “manter a ligação com a Santa Sé, o Santo Padre”, juntamente com a representação diplomática e o Instituto Português de Santo António.
“A questão da sustentabilidade é importante, é relevante, porque é essa sustentabilidade que permite que o Colégio continue a ser um serviço”, precisou o novo reitor.
Além dos sacerdotes de dioceses portugueses a estudar em Roma, a instituição acolhe ainda membros do clero de diversos países, em particular de nações lusófonas.
O padre José Alfredo Patrício sublinha que esta diversidade é “um enriquecimento” para a comunidade, mostrando a “universalidade da Igreja” e permitindo uma “visão mais ampla” em relação ao próprio ministério sacerdotal.
A cerimónia de posse do reitor e do vice-reitor, padre Jorge Miguel Lopes Ferreira, nomeado em setembro último, teve lugar na presença do secretário da Congregação para o Clero, D. Patrón Wong.
O padre José Alfredo Patrício sucede na direção do Pontifício Colégio Português ao padre José Fernando Caldas, da Diocese de Viana do Castelo, uma transição que considerou “tranquila”.
“O trabalho vai ser feito numa linha de grande continuidade em relação àquilo que vem de antes, sobretudo porque o Pontifício Colégio Português tem tido grandes reitores, que se dedicaram muito à causa e facilitaram muito a vida a quem chega”, refere.
O sacerdote, de 38 anos, foi nomeado para o cargo a 1 de dezembro, pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
O novo reitor sublinha a importância da dimensão “humana e sacerdotal” numa instituição que tem como missão ser “uma comunidade presbiteral”, promovendo uma formação “integral”.
Outra das dimensões realçadas é a ligação entre a Santa Sé e as comunidades católicas em Portugal.
“O Colégio Português é, de certa maneira, uma ponte que liga as Igrejas locais à Igreja universal”, precisa o padre José Alfredo Patrício.
O serviço da instituição alarga-se às pessoas que passam por Roma ao serviço da Igreja Católica em Portugal e que podem encontrar nesta comunidade um espaço de acolhimento.
“O Colégio Português sempre teve um grande papel de hospitalidade”, realça o reitor.
O padre José Alfredo Patrício nasceu a 25 de setembro de 1979; estudou Filosofia e Teologia em Roma, onde concluiu o mestrado em Direito Canónico, na Pontifícia Universidade da Santa Cruz; ordenado sacerdote no dia 30 de julho de 2005, na Diocese de Lamego, está agora a concluir o doutoramento em Direito Canónico na Pontifícia Universidade de Salamanca (Espanha).
Na Diocese de Lamego, o novo reitor do Pontifício Colégio Português foi pároco de Moura Morta, Cujo, Monteiras e Almofala (em Castro Daire), diretor do Gabinete de Imprensa da diocese e, para além de Defensor do Vínculo e Juiz do Tribunal Eclesiástico de Vila Real, foi vogal da direção da Associação Portuguesa de Canonistas.
O Pontifício Colégio Português, em Roma, foi criado pela Carta apostólica ‘Rei catholicae apud lusitanos’, do Papa Leão XIII, para alojar os padres enviados para Roma pelos seus bispos ou superiores, com o objetivo de aprofundarem os estudos nas várias áreas do saber humano e teológico.
G.I./Ecclesia:PR/OC

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