Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Trabalhos de cinco dias resultam num documento que vai ser entregue ao Papa Francisco, este domingo.
A reunião pré-sinodal está a ser uma “experiência bastante positiva”, um “privilégio”, com jovens de todo o mundo com um “grande sentimento de Igreja”, afirmaram hoje à Agência ECCLESIA os três portugueses que esperam um documento final abrangente.
Depois dos primeiros dias em reuniões por grupos linguísticos, desde segunda-feira, atualmente os mais de 300 participantes estão em assembleia a preparar e a discutir o documento final que vai ser entregue ao Papa Francisco.
“Há uma boa representação dos continentes, mas há realidades mais representadas do que outras”, como é o caso do Médio Oriente e a América Latina, referiu Rui Teixeira, dirigente escutista que representa a Conferência Internacional Católica do Escutismo (CICE)
Já Joana Serôdio considera que está a haver a capacidade de na “diversidade” incluir os assuntos que são “mais pertinentes para a juventude” e que vai ajudar a assembleia dos bispos, entre 3 e 28 de outubro, a refletir sobre “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.
Para a represente da Conferência Episcopal Portuguesa o documento tem “mais-valias” que vão poder “usar a nível local” e que ajudam a que o jovem “se sinta representado”.
Outro português em Roma é Tomás Virtuoso para quem o pré-sínodo está a ser “uma experiência extraordinária de grande sentimento de Igreja”.
“Primeiro a experiência de grande diversidade e pluralismo de ideias das pessoas dos mais diversos continentes, com background social e cultural diferentes”, acrescentou o representante do Movimento Internacional das Equipas de Jovens de Nossa Senhora.
“Perceber que há linhas de continuidade muito fortes entre os jovens do mundo inteiro e que andam todos à procura da mesma coisa e as que os inquietam são mais ou menos as mesmas; Questões e preocupações que os jovens têm e que a Igreja deve ter em conta”, desenvolve o jovem português.
Para Joana Serôdio é um “privilégio” participar num “momento histórico” com jovens de todo o mundo que têm “diferentes formas de estar na Igreja e na vida”.
A jovem de Coimbra que faz parte do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil explica que no seu grupo linguístico, com brasileiros, argentinos e uma moçambicana, o que mais ressaltou foi a “diversidade” que cada um levou própria dos seus continentes.
Joana Serôdio esteve num grupo espanhol onde estava uma pastora Luterana que foi um “enriquecimento muito grande” pela sua perspetiva, uma “forma de estar, que não deixa de ser em Igreja, com amor a Jesus”, e que “ajuda a não ser tão fechados na forma de estar”.
Segundo o dirigente escutista Rui Teixeira a reunião está a ser uma “experiência bastante positiva”, principalmente, nos grupos de trabalho onde houve “bastante interessante, discussão verdadeira, autêntica, sincera” onde ouviu “realidades distintas da europeia” de pessoas de África, Ásia, Médio Oriente.
Na segunda-feira, o Papa Francisco convocou e inaugurou a inédita reunião pré-sinodal com jovens de todo o mundo, crentes e não-crentes.
Para o representante mundial dos escuteiros católicos deu para perceber o que o pontífice pretendia da assembleia: “Foi interessante ouvir o Papa e estar mais próximo.”
Já Tomás Virtuoso revelou a “emoção muito grande” de ter o Papa a poucos metros de distância, e que gostou muito do discurso de Francisco, que fala com “um desassombro” que lhe agrada muito.
“Correspondeu muito às expetativas. Foi muito assertivo mas muito humano, empático, sorriu muito e desafiou muito”, acrescentou ainda Joana Serôdio.
O próximo Sínodo dos Bispos está também a ser preparado pelo Vaticano nas páginas ‘Synod2018’ no Facebook, Twitter e Instagram.

CB/PR

CategoryIgreja, Papa, Pastoral

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