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Cardeal-patriarca, que presidiu às festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, nos Açores, pede sociedade «mais paliativa» e rejeita soluções que passem pela legalização da eutanásia.
cardeal-patriarca de Lisboa afirmou que a sociedade tem de ser “mais paliativa” e que a “eutanásia não é solução”, numa entrevista no contexto das festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, na Diocese de Angra.
“Temos de estar mais próximos todos. É um desafio que temos de ganhar como sociedade. É uma responsabilidade de todos, isto é para a sociedade inteira e a vida é o que nos torna gente e não podemos abandonar-nos em qualquer fase da nossa existência”, disse D. Manuel Clemente ao sítio ‘Igreja Açores’.
Na entrevista, enviada à Agência ECCLESIA, o cardeal-patriarca de Lisboa observou que as pessoas “dispersam-se muito” e há “pouca atenção ao outro”, por isso, é necessário “recriar vizinhanças”.
O prelado presidiu às festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres que atraem migrantes e turistas a São Miguel, na Diocese de Angra, considera que a sociedade tem de ser “mais paliativa”.
“Trata-se da vida humana que deve ser acompanhada por todos nós, da conceção à morte natural. A vida é um todo e exige da sociedade um acompanhamento paliativo”, refere.
Segundo D. Manuel Clemente essa palavra, “habitualmente”, restringe-se “à última fase da vida”, mas acompanha sempre porque são precisos “cuidados sempre”.
“As pessoas dispersam-se muito, e temos pouca atenção ao outro; a eutanásia não é solução, a solução é sermos paliativos em relação uns aos outros”, defendeu.
“Há uma exigência cultural: Antes as coisas estavam garantidas; hoje há a possibilidades de percursos mais individualizados, temos de nos voltar a encontrar não por necessidade de sobrevivência, mas como necessidade de uma vida melhor, que só pode ser conjugada”, desenvolveu o presidente da Comissão Episcopal Portuguesa.
O cardeal-patriarca de Lisboa presidiu este domingo à Eucaristia e à procissão solene do Senhor Santo Cristo dos Milagres que percorreu as principais ruas de Ponta Delgada e passou por sete igrejas e conventos.
Para o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, os açorianos são pessoas que “continua a ser uma presença forte no país e na Igreja, da cultura e da fé”.
Na entrevista ao sítio online ‘Igreja Açores’, da Diocese de Angra, D. Manuel Clemente destacou também que “os jovens são sempre uma parte muito desafiante da Igreja”, no âmbito do próximo Sínodo dos Bispos, que tem como tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’, e vai realizar-se entre 3 e 28 de outubro.
G.I./Ecclesia:CB

CategoryIgreja, Pastoral

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