Objetivo é abordar uma questão que está a causar «especial preocupação» no mundo.
A cidade de Washington, nos Estados Unidos da América, vai acolher nos dias 25 e 26 de julho uma cimeira sobre liberdade religiosa no mundo.
De acordo com a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS), este encontro “ao mais alto nível” surge por iniciativa do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e tem como objetivo “colocar esta questão de direitos humanos no centro da agenda dos EUA”.
Mike Pompeo sublinha a importância de “agir” numa matéria que tem causado “especial preocupação” em todo o mundo.
O último relatório da Comissão para a Liberdade Religiosa Internacional, que teve em conta a situação de mais de 200 países e territórios em todo o mundo, salienta que as condições de liberdade religiosa “pioraram” de forma geral em vários países.
Este documento refere que “entre os abusos registados, há casos de genocídio, escravidão, violação, prisão, deslocamento forçado, conversões forçadas, destruição de propriedades e proibição da educação religiosa para crianças”.
Nações como a “Birmânia, China, Eritreia, Irão, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Sudão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão” são citadas neste relatório.
A referida comissão encontrou também “violações da liberdade religiosa” em outros seis países, “Paquistão, Rússia, Síria, Nigéria, Vietname e República Centro-Africana”, onde se têm verificado situações “sistemáticas, contínuas e atrozes” de violação à liberdade religiosa.
Num plano “menos grave”, mas igualmente preocupante segundo o relatório de 2018, estão países como “o Afeganistão, Azerbaijão, Bahrein, Cuba, Egipto, Índia, Indonésia, Iraque, Cazaquistão, Laos, Malásia e Turquia”.
Na cimeira de Washington, nos dias 25 e 26 de junho, estarão “diplomatas de diversos países que, tal como os Estados Unidos, defendem a liberdade religiosa como um direito fundamental e inalienável do ser humano”, refere a AIS.
Os Estados Unidos da América consideram “a possibilidade de promover sanções de caráter comercial, financeiro ou político” aos países que toleram estes atentados à liberdade religiosa.
G.I./Ecclesia:JCP