Franciscanos Conventuais estão em Coimbra há 50 anos, no lugar onde Fernando de Bulhões decidiu seguir São Francisco de Assis.
Frei Severino Centomo, da província dos Franciscanos Conventuais, disse que António é “o Santo”, mais do que de Lisboa ou Pádua, e referiu que a congregação está a assinalar 50 anos de presença em Portugal.
“É o santo! É mais do que suficiente”, afirmou o frade franciscano à Agência ECCLESIA.
A congregação dos Frades Menores Conventuais fixou-se em Coimbra em 1978, na paróquia de Santo António dos Olivais, concretizando um projeto dos franciscanos responsáveis pela Igreja de Santo António em Pádua, onde morreu o santo português.
“Era pena que os frades que conservam o corpo de Santo António não pudessem voltar para a sua terra natal”, referiu frei Severino Centomo.
Para assinalar os 50 anos de presença em Portugal, os Frades Menores Franciscanos publicaram uma obra que reúne a história de cinco décadas, contada por leigos que escreveram sobre o trabalho dos seguidores de Santo António e São Francisco de Assis.
“Não é apenas o livro dos frades. É o livro das pessoas que procuraram viver a novidade do Evangelho hoje a partir do estilo que viram em nós”, afirma frei Severino Centono, que coordenou a publicação.
O dia de Santo António é celebrado em Coimbra a 13 de junho, após um tríduo de preparação, com a celebração da Missa e a procissão pelas ruas da paróquia de Santo António dos Olivais, “um momento muito significativo para a cidade”.
“Mais de um milhar de pessoas participam, apesar de ser dia da semana”, refere.
Frei Severino Centomo acrescenta que a festa com todas as pessoas é no domingo seguinte ao 13 de junho, quando “todas as capelas que compõem a paróquia participam num momento de convívio durante todo o dia, a partir da celebração da Eucaristia do meio dia”.
“Almoçamos juntos, convivemos juntos toda a tarde. É importantíssimo conhecermo-nos através da simpatia e da beleza da vida”, sublinha.
Frei Severino acrescentou também que, para além da dimensão popular e solidária das devoções a Santo António, procuram dar a conhecer o missionário e o pregador através da edição portuguesa da revista ‘O Mensageiro de Santo António’, publicada em Itália há quase 150 anos.
“O que se pretende com esta revista é ajudar as pessoas a despertar para o melhor que temos, o tesouro do Evangelho”, afirmou frei Severino Centomo, acrescentando que a publicação quer divulgar o que “Santo António pregou, a beleza do Evangelho”.
“Através da entrega total e da força dos milagres, conseguia converter as pessoas, mudar as pessoas”, concluiu.
A liturgia católica celebra Santo António no dia 13 de junho, presbítero e doutor da Igreja, padroeiro secundário de Portugal.
G.I./Ecclesia:PR