Encontro na Praça de São Pedro concluiu-se com palavra de «consolo» para brasileiros, após eliminação da seleção no Mundial 2018.
O Papa pediu ontem no Vaticano que os católicos tenham “coração e mente” abertas para aceitar Deus e as suas surpresas, como aconteceu com a “pequena irmã” Teresa de Calcutá, que “revolucionou a ação de caridade na Igreja”.
“Deus não se conforma aos nossos preconceitos”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, antes da recitação da oração do ângelus.
Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, Francisco sublinhou que a “falta de fé é um obstáculo à graça de Deus”.
“Cada cristão é chamado a aprofundar esta pertença fundamental, procurando testemunhá-la com uma conduta de vida coerente, cujo fio condutor é a caridade”, precisou.
“Peçamos ao Senhor, por intercessão da Virgem Maria, que quebre a dureza dos corações e a estreiteza das mentes, para que sejamos abertos à sua graça, à sua verdade e à sua missão de bondade e misericórdia, endereçada a todos, sem qualquer exclusão”.
Após a oração, o Papa recordou a sua jornada de oração e reflexão pela paz no Médio Oriente, que decorreu este sábado na cidade italiana de Bari, com os patriarcas cristãos da região e seus representantes.
Francisco quis agradecer a todos os que permitiram a realização desta cimeira ecuménica, acompanhando-a com a “oração e a presença festiva”.
Nas saudações aos peregrinos, o Papa identificou várias bandeiras brasileiras e quis deixar uma palavra de estímulo, após a eliminação da seleção do Brasil do Mundial de Futebol, na Rússia.
“Coragem, fica para a próxima”, disse, de improviso, antes de se despedir de todos os presentes com os tradicionais votos de “bom almoço” e “bom domingo”.
G.I./Ecclesia:OC