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Responsáveis pela organização fazem balanço positivo e dizem que o «sacramento do matrimónio está vivo e recomenda-se».
O casal responsável pela coordenação do Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora 2018, em Fátima, considera que o evento “resultou em pleno”, com mais de oito mil pessoas a testemunhar que o “sacramento do matrimónio está vivo”.
“As pessoas vinham unidas, na fé e na esperança, dar testemunho que o sacramento do matrimónio está vivo e recomenda-se. É bom ouvir o bater do coração das Equipas de Nossa Senhora em Fátima”, disse Samuel Sanches à Agência ECCLESIA.
Segundo o responsável, o encontro deixou todos com “o coração cheio de alegria” e sentiram que também as pessoas “estavam cheias de entusiasmo”.
O 12.º Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora congregou mais de quatro mil casais de 78 países, dos cinco continentes, entre 16 e 21 de julho, no Santuário de Fátima.
“Numa terra abençoada onde os desafios de Nossa Senhora são também os que vivemos nas equipas: Metodologia, conversão, oração, diálogo. É bom porque ali louvou-se a Deus em casal”, desenvolveu Samuel Sanches.
Para Joana Sanches, corresponsável pela coordenação da organização Encontro Internacional das Equipas de Nossa Senhora, este foi “um trabalho difícil”, mas o que vai ficar “para a vida” é a “alegria” das pessoas e os “rostos felizes”.
“O privilégio deste testemunho é que conta, termos conseguido vivenciar aqueles momentos tão fantásticos”, observou.
‘Reconciliação, sinal de amor’ foi o tema do encontro e ao longo da semana os casais participaram em várias dinâmicas, de celebração, conferências, musicais, festa, e em equipas mistas.
Cada equipa é composta por cerca de seis ou sete casais e um conselheiro espiritual que reúnem uma vez por mês num encontro que inclui refeição, oração, momentos de partilha, discussão de um tema, e Samuel Sanches explica que também proporcionaram essa dinâmica.
“Distribuímos os casais de forma dispersa. A única preocupação era uma língua comum no hotel em que as pessoas comunicasse para fomentar a diversidade. Fizemos grupos de equipas mistas, três reuniões ao longo da semana, com um assistente, para perceber como é que nas diversas tradições culturais, faixas etárias, a metodologia do movimento é uniforme e a mensagem do Evangelho vivida por todos”, desenvolveu.
Segundo o entrevistado, é “extraordinariamente enriquecedor” um casal perceber que “os desafios de hoje são iguais aos dos outros na sua sociedade”.
Para Samuel Sanches, foi “bom sentir”, nos casais reunidos em Fátima, a mostrarem como Jesus Cristo “está vivo no seio da família”, num “momento que a família está em crise”.
“A santidade não é nada de metafisica, é muito terra-a-terra, vida quotidiana, mas num sentido de esperança, alegria, encontro permanente, com dificuldades, exigências”, observou.
Joana Sanches comenta que após 35 anos de matrimónio, e 34 de Equipas de Nossa Senhora, os dois não sabem “o que é estar casado sem pertencer ao movimento” e explica que as reuniões mensais “ajudam para a vida”, uma vez que “os filhos também entram” no projeto e dois já “pertencem às equipas”.
Neste contexto, os últimos dois anos e meio de trabalho na realização do 12.º encontro internacional foram “conversados em família”, com “todos os filhos” a concordarem que se tivessem “empenhado nesta missão”.
As Equipas de Nossa Senhora são um movimento para casais, que cultiva a espiritualidade e a santificação do casal, fundado pelo padre francês Henri Caffarel em 1939, e cuja causa de beatificação decorre em Roma.
G.I./Ecclesia:HM/CB/OC

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