Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Dogma foi definido por Pio XII em 1950, mas celebração tem vários séculos e é feriado nacional em Portugal.
A Igreja Católica assinala hoje a solenidade litúrgica da Assunção de Maria, um dogma solenemente definido pelo Papa Pio XII em 1 de novembro de 1950 e celebrado há vários séculos, numa data que é feriado em Portugal.
“Declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”, refere a constituição apostólica ‘Munificentissimus Deus’ com a qual se deu a definição deste dogma da fé católica.
Pio XII referia que “não só os simples fiéis, mas até aqueles que, em certo modo, personificam as nações ou as províncias eclesiásticas, e mesmo não poucos padres do Concílio Vaticano pediram instantemente à Sé Apostólica esta definição”.
“Com o decurso do tempo essas petições e votos não diminuíram, antes foram aumentando de dia para dia em número e insistência”, acrescentava.
Os católicos orientais celebram esta festa desde o século V com o nome de “Dormição de Maria”.
No calendário litúrgico da Igreja latina celebra-se, com a categoria de solenidade (a mais importante, além das celebrações dominicais), a 15 de agosto.
A festa da Assunção da Virgem Santa Maria é celebrada como padroeira principal da Diocese do Porto e titular da catedral, o mesmo acontecendo em Viana do Castelo, sob a designação de Santa Maria Maior.
Nas dioceses do Algarve, Aveiro, Braga (sob o título de Santa Maria de Braga), Évora, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Lisboa (sob o título de Santa Maria Maior), Portalegre-Castelo Branco e Viseu este dia é o da festa titular das respetivas igrejas catedrais ou concatedrais.
Por grande número de paróquias, a Solenidade foi celebração religiosa da Padroeira, muitas vezes sob outras invocações, como Senhora da Saúde, Senhora dos Milagres, Senhora de Guadalupe… Todas numa tradução genuína de intensa e profunda devoção popular, com solenes procissões, acompanhadas por Bandas filarmónicas e com arraiais populares a preencherem vários dias e noites, ocasião de convívio de familiares emigrados e que regressam à terra-natal, a pretexto da Festa da Padroeira.
G.I./Ecclesia:OC

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