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Situação na Coreia do Norte e China destacadas por D. António Marto.

O cardeal D. António Marto recordou, na abertura da peregrinação internacional aniversária do 13 de outubro, os “horrores” da guerra nuclear, perante o bispo de Hiroxima, D. Alexis Mitsuru Shirahama, que preside às cerimónias de hoje e amanhã.

O bispo de Leiria-Fátima convidou os peregrinos a rezar pela “unidade da Igreja em volta do Santo Padre, o Sínodo dos Bispos sobre os jovens e a paz no mundo”.

Esta tarde, em conferência de imprensa, cardeal António Marto tinha saudado o acordo provisório sobre a nomeação dos bispos católicos na China.

“É interessante que isto tenha acontecido depois de ter estado aqui [em maio] um bispo chinês”, o cardeal John Tong, arcebispo emérito de Hong Kong, observou.

O bispo de Leiria-Fátima manifestou também a sua satisfação pelos passos dados para “encontrar uma situação de paz” na Península Coreana, encarando com “surpresa” o anúncio de um convite de Pyongyang ao Papa.

“É algo de novo que está a acontecer, é um sinal, um sinal de esperança”, com que o cardeal português se congratula.

D. António Marto observa, no entanto, que o Papa “não é ingénuo” em relação ao aproveitamento político de uma eventual viagem à Coreia do Norte, pelo que serão ainda necessários alguns passos, como no campo da “liberdade religiosa”.

A sexta peregrinação do ano pastoral, que evoca a última Aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos em 1917, conta com uma “oferta da preparação espiritual” levada a cabo pelos católicos de Hiroxima para acompanhar a presença de D. Alexis Shirahama.

Além de uma delegação com 58 pessoas, o bispo nipónico vai oferecer diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, este sábado, um “ramo espiritual” que evoca a recitação de 103 mil terços.

D. António Marto recordou a visita de João Paulo II ao memorial da paz de Hiroxima, em 1981, um local que pede de todos um “empenho maior e permanente” pela paz, questão que colocou no centro da Mensagem de Fátima.

O Santuário de Fátima vai prosseguir em 2019 a sua atenção particular pelas comunidades católicas na Ásia: em maio, a peregrinação internacional vai ser presidida pelo arcebispo de Manila; e em outubro de 2019 pelo arcebispo de Seul.

O número de peregrinos provenientes da Ásia tem aumentado nos últimos anos: só em 2017 passaram pela Cova da Iria cerca de 35 mil peregrinos asiáticos, provenientes de países já mais habituais como a Coreia do Sul, a Indonésia, e as Filipinas, mas também de novos territórios como a China.

O padre Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, disse aos jornalistas que o número de peregrinos deste ano “está em linha com a média” da última década, ligeiramente acima de 2015, por exemplo, embora os dados ainda sejam parciais.

O ano Pastoral 2017/2018, acrescentou, “inaugurou um novo ciclo na vida do Santuário”, no pós-Centenário, conseguindo manter este dinamismo.

“Continuamos a acolher cada vez mais peregrinos vindos da Ásia”, confirmou o responsável, que falou da maior facilidade de deslocação à Cova da Iria, o que justifica esse “aumento progressivo”.

Questionado sobre a decisão autárquica de criar uma Taxa Turística, o padre Carlos Cabecinhas precisou que o Santuário “não foi ouvido”.

“O Santuário tem-se pautado sempre pelo princípio de não comentar as decisões da Câmara Municipal” de Ourém, concluiu.

G.I./Ecclesia:OC

CategoryFátima, Igreja, Pastoral

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