D. Joaquim Mendes apresentou as propostas dos participantes lusófonos.
O grupo de trabalho de língua portuguesa no Sínodo dos Bispos considera que a forma como os jovens “interpretam a vida, as suas perspetivas de futuro e de realização pessoal” desafia a “repensar a fé” e é “uma oportunidade”.
“A mudança de época desafia a repensar a fé e o modo de vivê-la no mundo de hoje; Tal época de transição, em toda a sua complexidade precisa ser vista como uma oportunidade”, lê-se no relatório do “círculo menor” lusófono.
Segundo o grupo de trabalho de língua portuguesa, num contexto de “incerteza, precariedade e insegurança” os jovens precisam da proximidade de “uma Igreja que se faz presente”, sobretudo, a partir de outros jovens que, a partir de sua experiência de fé, “podem aquecer os corações frios e indiferentes com a própria disponibilidade a acolher, caminhar juntos e dar razões de sua esperança”.
“Há no coração de cada jovem uma aspiração pela felicidade, o desejo de ser considerado, valorizado e amado”, observa o segundo relatório lusófono no Sínodo dos Bispos
Ao reconhecer os elementos de “bênção da juventude”, os bispos não esquecem “o lado frágil da sua existência”, que se pode tornar “oportunidade e lugar teológico”.
A “arte de acompanhar não se improvisa” e, se “nem todos têm o dom natural”, é uma capacidade que pode ser desenvolvida; por isso, é importante promover a formação de acompanhadores como uma prioridade, sublinham.
“Constatamos, porém, a falta de acompanhadores e a necessidade de preparar pessoas para o domínio desta arte, até mesmo entre o clero. Consideramos importante que também os leigos possam assumir o serviço de acompanhamento. Nesse contexto, também se falou da importância do acompanhamento de jovens pelos próprios jovens, que, por sua vez, deveriam ter uma boa experiência de ser acompanhados”, desenvolvem, observando ainda que “ainda que a expressão ‘direção espiritual’ não é a mais adequada”.
Quanto à linguagem, o grupo de trabalho de língua portuguesa considera necessário “privilegiar” no diálogo com os jovens “a linguagem existencial, de proximidade, relacional, de amor gratuito, desinteressado”, uma vez que “a linguagem que os jovens entendem é a de quem dá a vida”.
A afetividade e a sexualidade foi outro dos vários tópicos de análise e constataram “as diferenças” entre o ensinamento da Igreja e o que é prática entre os jovens: “Faz-se necessário apresentá-la com clareza, acreditando na força de atração nela contida e superando a visão daqueles que a vêm somente como algo rígido”.
A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou hoje os 14 relatórios dos “círculos menores” que foram apresentados durante a 11.ª reunião geral do Sínodo, esta segunda-feira.
A 15.ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’, decorre até 28 de outubro, desde o dia 3.
A Conferência Episcopal Portuguesa está representada por D. Joaquim Mendes – bispo auxiliar de Lisboa e presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família – que foi eleito como relator do ‘Circulus Lusitanus’, e D. António Augusto Azevedo – bispo auxiliar do Porto e presidente da Comissão Vocações e Ministérios. D. Joaquim Mendes apresentou as propostas dos participantes lusófonos.
O grupo de trabalho de língua portuguesa no Sínodo dos Bispos considera que a forma como os jovens “interpretam a vida, as suas perspetivas de futuro e de realização pessoal” desafia a “repensar a fé” e é “uma oportunidade”.
“A mudança de época desafia a repensar a fé e o modo de vivê-la no mundo de hoje; tal época de transição, em toda a sua complexidade precisa de ser vista como uma oportunidade”, lê-se no relatório do “círculo menor” lusófono.
Segundo o grupo de trabalho de língua portuguesa, num contexto de “incerteza, precariedade e insegurança” os jovens precisam da proximidade de “uma Igreja que se faz presente”, sobretudo, a partir de outros jovens que, a partir de sua experiência de fé, “podem aquecer os corações frios e indiferentes com a própria disponibilidade a acolher, caminhar juntos e dar razões de sua esperança”.
“Há no coração de cada jovem uma aspiração pela felicidade, o desejo de ser considerado, valorizado e amado”, observa o segundo relatório lusófono no Sínodo dos Bispos.
Ao reconhecer os elementos de “bênção da juventude”, os bispos não esquecem “o lado frágil da sua existência”, que se pode tornar “oportunidade e lugar teológico”.
A “arte de acompanhar não se improvisa” e, se “nem todos têm o dom natural”, é uma capacidade que pode ser desenvolvida; por isso, é importante promover a formação de acompanhadores como uma prioridade, sublinham.
“Constatamos, porém, a falta de acompanhadores e a necessidade de preparar pessoas para o domínio desta arte, até mesmo entre o clero. Consideramos importante que também os leigos possam assumir o serviço de acompanhamento. Nesse contexto, também se falou da importância do acompanhamento de jovens pelos próprios jovens, que, por sua vez, deveriam ter uma boa experiência de ser acompanhados”, desenvolvem, observando ainda que “ainda que a expressão ‘direção espiritual’ não é a mais adequada”.
Quanto à linguagem, o grupo de trabalho de língua portuguesa considera necessário “privilegiar” no diálogo com os jovens “a linguagem existencial, de proximidade, relacional, de amor gratuito, desinteressado”, uma vez que “a linguagem que os jovens entendem é a de quem dá a vida”.
A afetividade e a sexualidade foi outro dos vários tópicos de análise e constataram “as diferenças” entre o ensinamento da Igreja e o que é prática entre os jovens: “Faz-se necessário apresentá-la com clareza, acreditando na força de atração nela contida e superando a visão daqueles que a vêm somente como algo rígido”.
A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou hoje os 14 relatórios dos “círculos menores” que foram apresentados durante a 11.ª reunião geral do Sínodo, esta segunda-feira.
A 15.ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’, decorre até 28 de outubro, desde o dia 3.
G.I./Ecclesia:CB/PR