O Papa almoçou hoje com sete jovens peregrinos, no Seminário Maior da Arquidiocese do Panamá, um encontro integrado no programa das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), que decorrem até domingo.
O encontro privado contou com a presença de participantes da Austrália, Palestina, Índia, EUA, Espanha, Panamá e Burquina Faso.
Os jovens participaram depois numa conferência de imprensa, moderada pelo porta-voz do Vaticano, Alessandro Gisotti.
Brenda Noriega, vinda da Califórnia, mas de origem mexicana, disse ter falado com o Papa sobre a crise dos abusos sexuais, que tem afetado de forma particular a Igreja Católica nos Estados Unidos da América, tendo revelado que Francisco condenou o que considerou um “crime horrível”.
No final do mês de fevereiro, o Vaticano vai receber um encontro de presidentes das conferências episcopais de todo o mundo, para debater o tema dos abusos sexuais e proteção de menores.
O almoço de hoje contou ainda com uma conversa sobre o próximo Sínodo especial, dedicado à Amazónia que vai decorrer em outubro, dado que uma das jovens participantes era natural de uma comunidade indígena no Panamá, Emilda Santo Montezuma.
“Ter o apoio de uma tal personalidade [o Papa] dá-nos força, leva-nos a valorizar as nossas raízes, a nossa dignidade, a nossa identidade, ajuda-nos a seguir em frente”, disse aos jornalistas.
Depois do almoço, o Papa foi à Capela do Seminário, onde parou em oração por alguns minutos.
A refeição foi confecionada pela chefe Cuquita Arias de Calvo, a qual apresentou versões de entradas tradicionais panamenses e um prato de peixe com vegetais biológicos.
G.I./Ecclesia:OC