D. António Luciano tornou públicas algumas notas para a vivência cristã do Dia Mundial do Doente; aqui as deixamos ao alcance dos nossos leitores:
A VIVÊNCIA DO DIA MUNDIAL DO DOENTE
1. Jesus confiou à Igreja o “dom” e a missão de cuidar dos doentes e dos frágeis com os gestos e as palavras transmitidas na parábola do Bom Samaritano.
2. A Igreja ensina que todos os batizados somos responsáveis pela promoção da saúde e qualidade de vida da pessoa humana, tendo uma atenção especial para com os doentes e todos os que sofrem.
3. Os pastores devem empenhar-se em organizar nas suas comunidades a pastoral da saúde e dos doentes, de modo que ninguém sinta a solidão e a exclusão.
4. A organização da pastoral para o serviço aos doentes deve privilegiar o saber estar junto de quem sofre: promovendo o cuidar, o acolhimento, o encontro, a proximidade, a empatia, o humanismo, a ajuda espiritual e a prestação de cuidados de saúde que ofereçam as melhores práticas da medicina e da enfermagem.
5. Criar e formar um bom serviço de voluntariado e de visitadores de doentes nas nossas paróquias, como resposta evangélica aos mais necessitados, lembrando sempre as palavras de Jesus: “Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes” (Mt 25, 40).
6. Que nenhuma instituição da Igreja, pública ou particular deixe de proporcionar aos doentes e aos seus utentes uma assistência religiosa e espiritual adequada às suas necessidades mais profundas.
7. Que o “dom” que Deus nos deu e que recebemos de graça, como nos lembra o Papa Francisco na sua Mensagem para o Dia Mundial do Doente nos dê força para com o exemplo de Maria, Nossa Senhora de Lourdes, partilharmos gratuitamente este “dom” e assim, produzirmos muitos frutos de bem junto dos doentes e de todos os que são tocados pelo sofrimento.
+ António Luciano dos Santos Costa,
Bispo de Viseu
G.I.