«A primeira ajuda humanitária é a presença, a proximidade, o acesso ao encontro pessoal» indicou o responsável que visita habitualmente Estabelecimentos Prisionais.
O Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana pediu ontem ao novo diretor-geral da Direção geral de Reinserção e Serviços Prisionais para que “obstáculos não sejam levantados” à ação da pastoral penitenciária.
“Que dentro do enquadramento legal que regula a nossa ação, não sejam levantados obstáculos infundados simplesmente por sermos cidadãos cristãos”, pediu D. Joaquim Mendes no XIV Encontro Nacional da Pastoral Penitenciária.
O responsável da Igreja católica sublinhou que “a primeira ajuda humanitária é a presença, a proximidade, o acesso ao encontro pessoal, a escuta, a solidariedade…”
No centro da ação pastoral deste setor da Igreja está “a pessoa dos presos, independentemente da sua condição, crença, religião, nacionalidade, ou crime que porventura tiver cometido”
D. Joaquim Mendes sublinhou a “gratuidade”, livre de “proselitismo” que conduz a ação de colaboradores e voluntários que de forma “desinteressada” são movidos “por fazer o bem”.
Ao diretor-geral e à sub-diretora da Direção-geral de Reinserção e Serviços prisionais, o responsável eclesial reafirmou “leal cooperação”.
Aos participantes do encontro D. Joaquim Mendes afirmou a “dignidade da vida humana e do ser humano”, e a “necessidade de ser cuidada e defendida, nomeadamente nos presos, destinatários prioritários da nossa missão”.
A pastoral penitenciária deseja o “envolvimento da sociedade em relação aos presos”, com ações que construam “pontes, substituam muros, grades e algemas”.
“Estamos juntos. Une-nos a mesma causa: a pessoa, as pessoas, dos reclusos/as, a sua condição, a sua dignidade, as suas famílias, as famílias das vítimas dos seus crimes, o seu presente e o seu futuro”, finalizou D. Joaquim Mendes.
G.I./Ecclesia:LS