Igreja Católica diz-se «horrorizada» perante a morte de pelo menos 49 pessoas.
O Papa mostrou-se hoje “profundamente entristecido” pela morte de, pelo menos, 49 pessoas em ataques a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia.
“O Papa Francisco ficou profundamente entristecido ao saber dos feridos e da perda de vidas causadas pelos atos de violência sem sentido em duas mesquitas em Christchurch, e assegura a todos os neozelandeses, e em particular à comunidade muçulmana, a sua solidariedade sincera na sequência desses ataques”, refere uma mensagem de condolências, enviada às vítimas através do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
“Consciente dos esforços do pessoal de segurança e emergência nesta situação difícil, Sua Santidade reza pela recuperação dos feridos, pela consolação daqueles que choram a perda dos seus entes queridos e por todos os afetados por esta tragédia”, acrescenta o texto, divulgado pela sala de imprensa da Santa Sé.
A mensagem conclui-se com a invocação de “bênçãos divinas de conforto e força” sobre o país.
A Conferência Episcopal da Nova Zelândia mostrou-se hoje “horrorizada” com os ataques e manifestou a sua solidariedade e oração à comunidade islâmica, atingida na mesquita Linwood Masjid e na mesquita de Al Noor.
“Temos profunda consciência das relações positivas que temos com a população islâmica nesta terra e estamos particularmente horrorizados por isto ter acontecido num lugar e num tempo de oração”, pode ler-se.
Os ataques, que o governo da Nova Zelândia considera como “terroristas”, aconteceram durante as tradicionais orações de sexta-feira.
Os responsáveis da Igreja Católica lamentam as mortes e deixam uma palavra de conforto às famílias das vítimas e suas comunidades.
“Queremos que saibam que estamos solidários convosco, diante de tal violência”, acrescenta o comunicado, que se conclui com votos de paz.
Christchurch é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira mais populosa do país.
G.I./Ecclesia:OC