Uma forma de ajudar os pais a redescobrir “o fascínio da fé adormecida”.
O responsável pelo setor da Catequese da Diocese de Viana do Castelo, padre Vasco Gonçalves, referiu esta sexta-feira, em Viana do Castelo, que a família é “insubstituível” no processo catequético.
As comunidades podem estar a investir “na catequese das crianças”, mas se “não tiverem as famílias” a desempenhar essa missão “não se consegue iniciar as crianças”, sublinhou o padre Vasco Gonçalves à Agência ECCLESIA durante o encontro nacional da Catequese a decorrer em Viana do Castelo, de 10 a 13 deste mês.
A inclusão das famílias no processo catequético “é essencial” porque muitos deles quando se aproximam é uma “segunda aproximação”, adiantou o responsável neste encontro subordinado ao tema «Ajudar os catequistas a SER – Uma missão diocesana prioritária».
A Igreja pode ajudar “os filhos a descobrir fé e ajudar os pais a redescobrir esse fascínio da fé adormecida”, afirmou o padre Vasco Gonçalves.
Ao iniciar o processo de “atenção” quer aos filhos quer aos pais – uma catequese da infância e uma catequese de adultos – a Igreja está a iniciar uma caminhada “com a família”.
Neste processo catequético, os filhos têm muito a dar aos pais porque “os interpelam, motivam e ajudam a pensar nestas questões da dimensão da fé”, disse o diretor deste setor da diocese do alto minho, aos cerca de 70 responsáveis da catequese presentes neste encontro.
Com o tempo “devemos pensar não na catequese das crianças”, mas pensar “numa catequese de caminhada das famílias”, realçou o padre Vasco Gonçalves.
A Igreja pretende que a catequese “aconteça no contexto da vida” e “deixar de ser uma transmissão de conhecimentos” para passar “a ser e a acontecer na vivência da própria vida”, acentuou o responsável da catequese da Diocese de Viana do Castelo.
G.I./Ecclesia:LFS