Primeira reunião decorreu no dia da sua constituição.
O bispo auxiliar e coordenador da Comissão para a Proteção de Menores do Patriarcado de Lisboa afirmou que o objetivo do trabalho desenvolvido por “profissionais de primeira linha” é atuar na “prevenção” e na “superação” de casos “que porventura surjam”.
D. Américo Aguiar referiu, em declarações enviadas à Agência ECCLESIA, que a Comissão vai “acolher a problemática tão dolorosa para todos” e que se relaciona com “proteção de menores” e os casos de “abuso sexual de menores”.
A Comissão para a Proteção de Menores do Patriarcado de Lisboa foi constituída hoje pelo cardeal-patriarca D. Manuel Clemente, é coordenada pelo bispo auxiliar de Lisboa D. Américo Aguiar e composta por “profissionais de primeira referência das mais diversas áreas”.
O bispo auxiliar de Lisboa sublinha a presença do antigo procurador-geral da República Souto Moura, o antigo diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, o antigo inspetor da Polícia Judiciária e “profissionais de referência” da área da psicologia, psiquiatria, pediatria, direito canónico e comunicação social.
Para além de D. Américo Aguiar, integram a comissão Álvaro Ferreira Bizarro, Francisco Maria Correia de Oliveira Pereira, José Adriano Machado Souto de Moura, José Alberto Campos Braz, Pedro Luís de Assis Pacheco Strecht Ribeiro, Rute Sandra Guerreiro Agulhas, Teresa Isabel de Almeida Figueiredo Canotilho, Vitor Viegas Cotovio.
“Esta equipa pluridisciplinar vai tentar fazer o seu melhor no que significa a primeira prioridade: a proteção dos menores”, afirmou D. Américo Aguiar.
Para o coordenador da Comissão, o objetivo é concretizar as conclusões da cimeira do Vaticano sobre a proteção de menores, atuando na área da prevenção e da superação.
“A primeira prioridade é a prevenção, transversal a toda a sociedade; e também a superação, ou seja, acolhermos os casos que porventura surjam e sermos capazes de, na estreita colaboração com as autoridades policiais e judiciais, colaborarmos de maneira a que as vítimas sejam recuperadas e respeitadas e aqueles que cometeram os crimes sejam devidamente punidos e acolhidos naquilo que foi a sua fragilidade”, disse.
D. Américo Aguiar lembrou o “desafio enorme” que é colocado à Comissão, agradeceu a confiança depositada pelo cardeal-patriarca de Lisboa e a disponibilidade dos profissionais que “aceitaram o convite e o desafio”.
“Estou convencido que, no final, teremos uma sociedade melhor porque devidamente protegida do que possam ser os abusos aos menores no âmbito da sexualidade”, concluiu D. Américo Aguiar.
G.I./Ecclesia:PR