Francisco fala em sinal da «cultura do encontro».
O Papa Francisco saudou hoje, desde o Vaticano, o encontro entre os presidentes dos EUA e da Coreia do Norte, falando num sinal de “cultura do encontro”.
“Nas últimas horas, assistimos na Coreia, a um bom exemplo da cultura do encontro. Saúdo os protagonistas, com a oração para que este significativo gesto constitua um novo passo no caminho para a paz, não só naquela Península [Coreana], mas em favor de todo o mundo”, disse, na janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus.
Donald Trump tornou-se hoje no primeiro presidente dos Estados Unidos da América em funções a entrar em solo da Coreia do Norte, depois de cumprimentar o líder norte-coreano.
“Acredito que ao encontrarmo-nos aqui, que é um símbolo de divisão e de um passado hostil, ao se encontrarem aqui dois países que têm um passado hostil, estamos a demonstrar ao mundo que temos um novo presente”, disse Kim Jong-un.
Segundo o chefe de Estado norte-americano, os dois países vão iniciar reuniões de trabalho “nas próximas três semanas” sobre o processo de desnuclearização.
No encontro com os peregrinos, na Praça de São Pedro, o Papa aludiu ainda às vítimas da onda de calor que atingiu vários países europeus, incluindo a Itália, em particular os doentes, os idosos e os que têm de trabalhar ao lar livre.
“Que ninguém seja abandonado ou explorado”, pediu Francisco.
No último dia de junho, o Papa desejou que todos os trabalhadores possam ter, durante o verão, “um período de descanso, que os possa beneficiar a eles e às suas famílias”.
A tradicional catequese dominical destacou a importância de seguir Jesus com três condições, “itinerância, prontidão e decisão”, traduzidas em “gestos concretos de proximidade, de vizinhança com os irmãos mais necessitados de acolhimento e de cuidado”.
“Que a Virgem Maria, ícone da Igreja a caminho, nos ajude a seguir com alegria o Senhor Jesus e a anunciar aos irmãos, com renovado amor, a Boa Notícia da salvação”, concluiu.
G.I./Ecclesia:OC