No encontro de domingo na Praça de São Pedro, Francisco comentou a Parábola do Bom Samaritano e afirmou que o texto diz «como deve agir um cristão».
O Papa Francisco lembrou ontem o “perdurar da crise” na Venezuela e pediu às partes em conflito que cheguem a um acordo “quanto antes” para que termine o “sofrimento da gente de bem do país”.
“Peçamos ao Senhor que inspire e ilumine as partes em causa, para que possam quanto antes chegar a um acordo que ponha fim ao sofrimento da gente de bem do país e de toda a região”, afirmou o Papa.
No encontro com os peregrinos e turistas presentes na Praça de São Pedro para a oração mariana do Ângelus, Francisco quis exprimir “uma vez mais” a sua proximidade ao “amado povo venezuelano, particularmente provado pelo perdurar da crise”.
Antes da oração mariana que evoca a encarnação de Jesus, o Papa comentou o texto do Evangelho lido nas Missas deste domingo, a “bela parábola do Bom Samaritano”, e convidou os presentes a ler a página do evangelista Lucas, no capítulo 10, versículo 25, onde se encontra “uma das mais belas parábolas do Evangelho”.
A parábola traça o “modelo de como deve agir um cristão”, afirmou o Papa.
“Jesus propõe como modelo um samaritano, um que não era um homem de fé”, lembrou o Papa, valorizando a sua decisão de se fazer próximo do homem que estava caído na estrada.
“Não somos nós que, com os nossos critérios, tendo por base os nossos critérios, definimos quem é o próximo e quem não o é, mas a pessoa em situação de necessidade que deve poder reconhecer quem é o seu próximo”, afirmou.
O Papa referiu que “ser capaz de ter compaixão” é a chave do cristão.
“Se não sentes compaixão diante de uma pessoa necessitada, se o teu coração não se comove, temos de dizer que alguma coisa não está bem”, alertou Francisco.
“Não vos deixeis levar pela insensibilidade egoísta”, pediu o Papa na oração do Ângelus, deste domingo, na Praça de São Pedro.
G.I./Ecclesia:PR