Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

A Agência Ecclesia fez um trabalho de visitação para saber onde e como vivem as Religiosas em idade avançada, depois de uma vida inteira de consagração ao serviço da Igreja. Reproduzimos aqui uma parte; a totalidade desta “visitação” pode ser visto no portal da Ecclesia.

102 anos é a idade da irmã mais velha que falou à reportagem da Agência ECCLESIA na visita a cinco congregações religiosas femininas, onde existem cuidados e acompanhamento de muitas religiosas que são felizes na terceira idade

 A Agência ECCLESIA foi ao encontro de cinco congregações femininas que preparam o envelhecimento das religiosas e reúnem as irmãs mais idosas em comunidades próprias para que nada lhes falte. Vidas de entrega e serviço que agora precisam de cuidados e acompanhamento, seja pela idade avançada ou pela falta de saúde, para se sentirem felizes. «Sou muito feliz aqui»

Esta é a frase que mais se ouviu na visita que a Agência ECCLESIA fez a Torres Novas, onde as Irmãs de São José de Cluny têm uma casa onde acolhem, acompanham e cuidam das religiosas mais idosas.

“Sou muito feliz na congregação de São José de Cluny onde o Senhor me trouxe aos 20 anos, e tenho 102 anos, e sou muito feliz por consagrar toda a minha vida ao serviço de Deus e da sua santa vontade, que é o principal”, diz irmã Ana José, em declarações à Agência ECCLESIA.

A alegria é partilhada pelas restantes irmãs idosas desta Comunidade residente em Torres Novas, na diocese de Santarém, onde se sentem em família.

“Nós somos uma família, e como tal cuidamos das nossas irmãs idosas com todo o carinho e atenção. Mas nem todas as casas estão preparadas, porque têm escadas, por exemplo, então organizamos aqui e em Braga, e também algumas estão em Fátima”, explica a superiora provincial, irmã Fátima Machado.

A religiosa de 102 anos, e com mais de 90 anos são 19 irmãs “muito felizes” que ali vivem e continuam em missão.

“Estão felizes, muito boas e santas, que rezam por nós e pela província, irmãs felizes, e são grande suporte para a província e para a congregação porque a força principal é a oração.

Eu, quando preciso mais, peço que rezem por esta ou aquela intenção, por este problema, e assim elas sentem-se em missão”, conta a superiora provincial.

 “Não faço nada, descanso e rezo, ofereço os meus sofrimentos pela conversão dos pecadores e salvação do Mundo. Tenho tudo o que é preciso, sou rodeada de bondades e atenções mais do que mereço” – Irmã Ana José, com 102 anos.

G.I./Ecclesia

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