A Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar, com sede em Tondela, congregou, no Domingo passado, naquela cidade, a Liga dos Combatentes, a Associação dos Deficientes das Forças Armadas, a Associação dos Prisioneiros de Guerra, a Associação de Comandos e os Núcleos de Tondela, Arganil, Tábua, Pampilhosa da Serra, Mangualde, Penacova, Braga, Vila do Conde e Castelo de Paiva da Associação dos Combatentes.
Depois da homenagem feita junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar e da sessão solene, no Auditório Municipal, houve Eucaristia dominical celebrada na Igreja do Carmo, presidindo o Bispo da Diocese, D. António Luciano, que também participou na Guerra do Ultramar, como enfermeiro, antes de ter respondido à vocação sacerdotal e foi convidado de honra da Associação, este ano.
Na sua homilia, D. António lembrou que “no exercício de uma missão nobre, ao serviço da Pátria, alguns ficaram fragilizados” e estes encontros são importantes para “reforçar a amizade, solidariedade e camaradagem, tão próprias de quem serve os outros, sem receber nada em troca”. “A guerra nunca pode ser a solução para resolver os problemas que o diálogo não conseguiu”, lembrou.
Centrando a sua homilia na Palavra de Deus para este Domingo, D. António apontou para “um Deus misericordioso, que acolhe os pecadores e a todos oferece o seu perdão e a sua graça. Deus é sempre aquele que se preocupa com cada um de nós, que se preocupa com as pessoas (…) para nos acolher, perdoar e fazer felizes”.
“Deus acolhe os pecadores como eles são. Ele espera sempre pelo nosso regresso à casa do Pai. Ele é o Bom Pastor, [e a sua misericórdia] é infinitamente maior que os nossos pecados”. Por isso, “a Igreja é o lugar onde o perdão e a misericórdia deve ser oferecida em abundância”, com alegria, ao pecador que se arrepende, “porque haverá maior alegria no Céu por um pecador que se arrepende, que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento”, concluiu, lembrando texto do Evangelho.
G.I./J.D.P (foto)