ACEGE, CIP e APIFARMA pedem ao Estado que dê «exemplo de bom pagador».
A Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) uniu-se se mais de 1200 empresas e organizações para defender, no início de uma nova Legislatura, uma cultura de “pagamentos pontuais”, na qual o Estado deve dar o “exemplo de bom pagador”.
“Este é um momento decisivo para consolidar a transformação da cultura de pagamentos atrasados numa cultura de pagamentos a horas. Se a Administração Pública e o sector privado se unirem neste desafio, acreditamos que é possível manter o caminho iniciado”, refere uma nota subscrita pela ACEGE, a CIP (Confederação Empresarial de Portugal) e a APIFARMA (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica), em conjunto com as empresas e organizações aderentes ao ‘Compromisso pagamento pontual’.
A posição conjunta critica uma “cultura de permissividade e de irresponsabilidade” que afeta o desenvolvimento das empresas e da economia.
Na entrada em funções do novo Governo, a ACEGE, CIP e APIFARMA alertam para o “círculo vicioso de pagamentos com atraso”, pedindo que o Executivo utilize “parte da liquidez existente para prever, neste Orçamento, a liquidação, ou definir um calendário para o fazer, de todas as dividas com mais de 90 dias a fornecedores, introduzindo liquidez na economia e dando o exemplo de bom pagador”.
G.I./Ecclesia:OC