Via Sacra com a JMJ 2023
O desafio vinha a nível nacional, com a proposta dos textos feita pela Comité Local de Lisboa das Jornadas Mundiais da Juventude.
Na Diocese de Viseu, em vez da primeira sexta-feira da Quaresma, o Comité Diocesano lançou a sugestão dos fins de semana da Quaresma, pedindo a cada Arciprestado que se organizasse e escolhesse a data para realizar localmente a Via Sacra, desafiando os jovens a caminhar com Cristo e com a Cruz.
Arciprestado de Besteiros ruma à Igreja de Nossa Senhora da Esperança, em Mouraz
Apesar do frio que se fazia sentir, muitos foram os jovens e demais pessoas que se fizeram presentes, na noite de 4 de março, sábado.
Iniciando na Zona Industrial da Adiça, onde também começam as cruzes de pedra que assinalam as estações da Via Sacra que é parte integrante do Santuário de Nossa Senhora da Esperança, em direção ao Calvário sobranceiro àquela Igreja, as estações foram vividas em silêncio orante, em cânticos e caminhada a que se associou o Bispo da Diocese, D. António Luciano, presidindo a este momento de oração.
Os jovens transportaram a réplica da Cruz peregrina das JMJ oferecida à Diocese após a passagem dos símbolos e a réplica do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. Muitos iluminavam o caminho com as velas acesas nas mãos, acompanhando cada momento de oração, na qual a juventude do Arciprestado de Besteiros se fez representar.
Arciprestado da Beira Alta medita as estações da Via Sacra
Prevista inicialmente em simultâneo nos quatro concelhos do Arciprestado, Fornos de Algodres, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo, unidos em oração, esta Via Sacra respondia ao apelo feito, levando os jovens a caminhar não apenas em direção à JMJ Lisboa’23, mas a Cristo e a uma participação mais ativa na Igreja.
O mau tempo que se fez sentir na tarde de domingo, 5 de março, levou ao adiamento desta mesma iniciativa em Penalva do Castelo, devido às encenações preparadas para cada estação, e à deslocação da mesma em Mangualde, concentrando-se na Igreja Paroquial, ao invés de percorrer as ruas da cidade, como previsto.
Presidida pelo Bispo D. António Luciano e tendo como fundo a réplica da Cruz e do ícone de Nossa Senhora, as estações foram meditadas com a participação das diversas paróquias do concelho, com o silêncio que se fez oração e com cânticos que ajudaram à reflexão interior.
Também um pequeno grupo dos jovens que se deslocaram a Taizé pela EMRC se fez presente no final da iniciativa, que terminou com o cantar do hino da JMJ Lisboa’23, “Há pressa no ar”.
Bispo desafia a caminhar com Cristo
Nas breves palavras que dirigiu aos presentes, D. António Luciano agradeceu o momento, especialmente aos jovens, mostrando que a Cruz ainda atrai e faz caminhar. E desafiou-os a “continuar o caminho”, rumo à JMJ, mas rumo à Vida em Cristo.
Recordando uma das orações propostas para meditar: “Senhor, que nesta Via Sacra e na minha vida, me deixe amar por Ti, reconhecendo a Verdade do Teu coração. Que nunca te deixe sozinho, que o exemplo de tantos Jovens com quem vou estar na Jornada Mundial da Juventude me ajude a decidir sempre por Ti, Meu Deus”.