O próximo ano será de grande importância para a Igreja Católica, com a celebração do Jubileu, que será vivido de uma forma intensa em todas as dioceses, onde todos são chamados a ser “Peregrinos da Esperança”, lema do Ano Santo de 2025.
O Jubileu pretende ser, acima de tudo, um tempo de celebração, peregrinação, renovação espiritual, de unidade entre os fiéis e de profunda reflexão no caminho da fé, onde todos são chamados a reconhecer Cristo no dia a dia. Constitui ainda um momento de grande relevância espiritual, eclesial e social.
Em Roma, estão programados vários momentos marcantes, presididos pelo Papa Francisco, que darão início a este período. No dia 24 de dezembro, é aberta a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano. No dia 29, é aberta a Porta Santa da Catedral de São João de Latrão. A Porta Santa da Basílica Papal de Santa Maria Maior será aberta no dia 1 de janeiro e, por fim, a Porta Santa da Basílica Papal de São Paulo Fora de Muros será aberta no dia 6 de janeiro.
Na Diocese de Viseu, a abertura solene do Ano Jubilar será no dia 29 deste mês, pelas 15h30, com uma peregrinação jubilar, que sairá da Igreja do Seminário em direção à Catedral, onde terá lugar o rito de entrada e a celebração da Eucaristia da Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, presidida pelo Bispo da Diocese de Viseu, D. António Luciano.
A bula e o ritual próprio apelam para que a peregrinação seja feita desde a igreja escolhida para a concentração até à Catedral, simbolizando o caminho de esperança que, iluminado pela Palavra de Deus, une os crentes.
Para que este tempo seja vivido em todas as comunidades, o Bispo apelou aos párocos da diocese que convidem as paróquias a viver a fé nesta quadra natalícia, dando respostas aos sinais de esperança enumerados na Bula: a paz, a abertura à vida, os presos, os doentes, os jovens, os migrantes, exilados, deslocados e refugiados, os idosos e os pobres.
Além da peregrinação de abertura, seguir-se-ão, ao longo do próximo ano, várias peregrinações, que deverão ser antecedidas por um tempo de preparação espiritual, de formação pastoral, de oração, adoração eucarística, celebração do sacramento da Reconciliação e da Eucaristia, a terem lugar nas igrejas designadas para essa função, preparando os fiéis para alcançarem jubilosamente a Indulgência Plenária.
A Igreja do Seminário Maior de Viseu, dedicada a Nossa Senhora da Esperança, foi a escolhida para acolher o povo de Deus. Dela sairão as peregrinações jubilares, pelas 15h30, com a Cruz ornamentada, até à Catedral, à semelhança do dia da abertura solene do Jubileu.
No Arciprestado de Viseu Rural, as igrejas de preparação serão a Catedral de Viseu e a Igreja Paroquial de Mões. A peregrinação à Catedral será no dia 9 de março.
No Arciprestado de Viseu Urbano, a Catedral de Viseu será, em simultâneo, a igreja de preparação e o lugar da peregrinação, também no dia 9 de março.
No Arciprestado de Lafões, as igrejas paroquiais de Oliveira de Frades e de Vouzela e a igreja do Convento de São Pedro do Sul, são os espaços designados para a preparação. A peregrinação será no dia 16 de março.
No Arciprestado do Dão, as igrejas paroquiais de Sátão e de Aguiar da Beira são os espaços escolhidos para a preparação. A peregrinação acontece no dia 23 março.
No Arciprestado da Beira Alta, cuja peregrinação acontece também no mesmo dia, as igrejas de preparação são as paroquiais de Fornos de Algodres, de Mangualde e de Nelas e a igreja da Misericórdia de Penalva do Castelo.
No Arciprestado de Besteiros, as igrejas designadas são as paroquiais de Tondela e de Santa Comba Dão, a igreja de São Brás, em Carregal do Sal, e a de Nossa Senhora do Campo, em Campo de Besteiros. A peregrinação à Catedral está agendada para o dia 30 do mesmo mês de março.
“A celebração do Jubileu da Esperança deve ser para todos os batizados uma experiência única de fé e de esperança, num regresso alegre, constante e jubiloso à fonte batismal, a porta de entrada na filiação divina. Será um momento decisivo de encontro vivo e pessoal com Deus, revelado em Jesus Cristo, pela graça do Espírito Santo”, afirma o Bispo.
O Jubileu terminará com o encerramento da Porta Santa da Basílica de São Pedro, no dia 6 de janeiro de 2026.