Encerrando o Ano Jubilar comemorativo dos 500 Anos da Dedicação da Catedral, D. Ilídio Leandro presidiu, às 11:00 horas, a um solene pontifical, que contou com a presença do Arcebispo de Braga e do Núncio Apostólico. Ladeava-o também o Bispo de Leiria-Fátima, que ordenou D. Ilídio Leandro nesta mesma Catedral, há exactamente dez anos.
Numerosos Bispos de Portugal concelebraram esta solene Eucaristia, além dos sacerdotes diocesanos e religiosos que aqui trabalham. Destaque para D. Manuel Felício e D. Nuno Almeida, bispos “que saíram desta Igreja”, como lembrou D. Ilídio.
Grande parte deste Ano Jubilar coincidiu com o Ano Santo da Misericórdia, que se prolonga até Novembro.
Na homilia, D. Ilídio lembrou à vasta assembleia de fiéis a conclusão dos trabalhos do Sínodo Diocesano, que se desenrolaram ao longo de cinco anos, e colocou “nas mãos de Maria o Sínodo que fizemos e no qual estamos empenhados”. “É a vontade, alegria e motivação de todos que fará frutificar o trabalho, fé e vida que, sinodalmente, vamos pôr em comunhão”.
“A missão é HOJE e destina-se a todos e é para que todos se salvem em fraternidade e em família”, afirmou D. Ilídio.
“Celebramos 500 anos da Dedicação desta Igreja, Mãe das Igrejas da nossa Diocese, templo santo, de pedras vivas, conscientes e seguidoras de Jesus Cristo, Pedra Viva, eterna e angular, alicerce firme que transmite esperança, na beleza e segurança de seguimento fiel, amigo e confiante, em testemunho próximo e pessoal de amor”, recordou.
A Catedral tens origens remotas, no século XI. A Dedicação que hoje se celebra terá sido a terceira, na sequência de obras de ampliação, reconstrução e embelezamento.
Realçando o significado da celebração jubilar de hoje, D. Ilídio considerou que este dia “é histórico para a nossa Diocese de Viseu: com o Jubileu da Catedral e as grandes obras realizadas, no programa Rota das Catedrais, inauguramos o Museu que lhe está ligado, depois de profunda melhoria de transformação; faremos a apresentação da História dos cerca de 1500 anos da Diocese e do Livro do Sínodo que, com as Constituições, será a base para os planos pastorais dos próximos 10 anos.”
Dando graças a Deus “por tudo quanto nos é dado viver”, D. Ilídio desejou que a concretização de tudo quanto o Sínodo propõe e que tudo seja “para Sua maior honra e glória”, respondendo “ao que o Santo Padre e a comunhão com toda a Igreja nos for sugerindo e apontando como vontade de Deus”.
O pontifical foi solenizado pelo Coro Diocesano S. Teotónio, alargado a uma vasta orquestra de instrumentos de corda, percussão e sopro, além de órgão.