Irmão Alois elogia palavras do Papa aos jovens em Cracóvia.
O prior da comunidade ecuménica de Taizé, o irmão Alois, espera que os jovens participantes na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Cracóvia saibam ter a “coragem da misericórdia” para construir a “amizade e a fraternidade”.
“O Papa sabe que todo este valor da compaixão que há nos jovens e que muitas vezes não passa para a vida diária, ao encontro dos outros. É isso que ele quer”, disse à Agência ECCLESIA.
O responsável pela comunidade ecuménica sediada em França, destino de milhares de jovens cristãos todos os anos, elogia as palavras deixadas pelo Papa durante a 31ª JMJ, que se concluiu ontem.
“Ele quer que os jovens estejam de cabeça erguida, que saibam que podem dar algo aos outros”, sublinha.
A JMJ deste ano teve como tema central a Misericórdia, uma escolha que para o prior de Taizé é fundamental no momento que a humanidade vive.
“Num mundo que se torna cada vez mais tecnológico, precisamos destes valores humanos para não viver num mundo frio”, refere.
O prior de Taizé recorda que “quando há um acidente, um atentado, um sismo”, os jovens sentem-se “muito preocupados, muito afetados”.
“A questão é como é que esta tristeza pode ser traduzida numa força positiva e penso que o Papa Francisco quer ajudar nisso”, prossegue.
O irmão Alois, juntamente com um grupo de irmãos de Taizé, esteve presente nas Jornadas Mundiais da Juventude, a animar tempos de oração com cânticos, numa igreja do centro de Cracóvia.
“Nós sentimo-nos muito próximos desta forma de unir os jovens, dado que fazemos isso em Taizé há muito tempo”, observa.
Para o irmão Alois, na Polónia houve um maior destaque para “a história do país, uma nação onde a fé tem um grande papel na sociedade”.
“A fé deu identidade ao povo polaco e deu-lhe força para superar períodos muito difíceis da história”, concluiu.
G.I./Ecclesia:CB/OC