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Atualmente estão quatro frentes ativas, nas regiões do Monte, São Roque, Canhas e Campanário.

No Funchal, Região Autónoma da Madeira, cerca de 300 pessoas estão preventivamente alojadas no Quartel Militar RG3, em São Martinho, devido aos incêndios que atingem a região, adiantou hoje a Cáritas local.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, Duarte Pacheco, membro da direção da Cáritas do Funchal que está a acompanhar mais diretamente a situação no terreno, explicou que dessas 300 pessoas, cerca de 200 estão desalojadas devidos às chamas que têm estado a ameaçar as habitações.

“Temos também outras pessoas, doentes que foram evacuadas por prevenção do Hospital dos Marmeleiros, que fica junto a uma zona que foi afetada”, explica aquele responsável.

De acordo com o Governo Regional da Madeira, as chamas estão atualmente ativas em quatro zonas do Funchal – Monte, São Roque (Alegria), Canhas e Campanário – e também numa zona mais costeira, na Ponta do Sol.

O fogo ameaçou ainda a Estação dos Viveiros e a Horários do Funchal, no entanto os bombeiros conseguiram impedir o pior.

A Cáritas do Funchal realça que não há até ao momento vítimas ou feridos a registar, mas sim vários danos materiais, com diversas casas destruídas pelos incêndios, com as pessoas a serem conduzidas ao Quartel Militar RG3, em São Martinho.

“Dado o vento, a situação está complicada, já nos solicitaram a ajuda através de roupas, de alguns alimentos ou lanches uma vez que o quartel assegurará as refeições”, conta Duarte Pacheco.

Este responsável apela “à calma” por parte das populações, que “mantenham a serenidade apesar destas situações difíceis, que acontecem”.

Numa declaração à Agência ECCLESIA, o presidente da Cáritas do Funchal, José Manuel Barbeito, adiantou que o bispo do Funchal vai deslocar-se à região mais afetada pelos fogos e ao Quartel Militar RG3, em São Martinho, para estar com as pessoas que ali estão a ser acolhidas e apoiadas.

Nos últimos dados disponibilizados pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, a par do Funchal, na Região Autónoma da Madeira, Porto, Lisboa, Viseu, Santarém e Aveiro são alguns dos territórios mais atingidos pelas chamas, neste momento.

Aquele organismo dá conta de um total de 517 ocorrências, em todo o país, que estão a ser combatidas no terreno por cerca de 4 mil bombeiros.

G.I./Ecclesia:JCP

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