Open/Close Menu A Diocese de Viseu é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica em Portugal

Na audiência pública desta quarta-feira, Francisco frisou que o mundo precisa de pessoas que sejam «sinais de misericórdia».

O Papa frisou hoje na audiência que a vida da Igreja Católica e de cada cristão tem de ser marcada pela permanente atenção e serviço aos outros, como “sinais visíveis da misericórdia de Deus”.

Na habitual audiência pública de quarta-feira, esta manhã no Vaticano, Francisco sublinhou que seguir Cristo implica abraçar a causa de “não deixar ninguém na solidão ou na necessidade”.

É ser “instrumento de comunhão na família, no trabalho, na paróquia, nos diversos grupos de pertença (…) porque esta comunhão é a vida para todos”, recordou.

Esta “estrada” que cada crente é convidado a percorrer, de “participar na compaixão de Deus”, é proposto todos os dias, no partir do pão da eucaristia, disse o Papa argentino aos muitos peregrinos que encheram hoje a Sala Paulo VI.

“A comunidade cristã nasce e renasce continuamente desta comunhão eucarística. O corpo e sangue de Jesus oferecidos dão forma à identidade de cada cristão e de cada comunidade. O pão eucarístico nutre e dá nova força ao nosso serviço”, explicou Francisco, que depois aprofundou o significado de “comunidade cristã”.

É “viver em comunhão com Cristo” e em “relação com os homens e mulheres deste tempo”, para aí ser “um sinal concreto da misericórdia e da atenção de Cristo”, reforçou.

A reflexão desta audiência pública, …, foi inspirada na passagem bíblica do milagre da multiplicação dos pães, em que Jesus a partir de cinco pães e dois peixes alimentou uma multidão de pessoas, com os seus discípulos.

Tal como fez neste relato do Evangelho, Jesus continua hoje empenhado a “encher o coração, a vida” de todas as pessoas, sobretudo as mais necessitadas, “com o seu amor, o seu perdão, a sua compaixão”, assinalou o Papa.

Ao mesmo tempo, assim como chamou os discípulos a distribuírem alimento à multidão faminta, também neste tempo continua a convocar cada cristão “a fazer este serviço pelos outros”.

“Quando Jesus perdoa os teus pecados, te abraça, te ama, nunca o faz pela metade, dá tudo, todos ficam saciados”, concluiu.

G.I./Ecclesia:JCP

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