O Papa denunciou hoje os “crimes contra a humanidade” que atingem as vítimas dos tráficos de pessoas e de órgãos.
“O tráfico de seres humanos, de órgãos, o trabalho forçado e a prostituição são escravidões modernas e crimes contra a humanidade”, escreve Francisco, numa mensagem aos seus mais de 30 milhões de seguidores na rede social Twitter, em nove línguas, incluindo o português.
A denúncia tem sido uma constante no atual pontificado, com alertas para as consequências das migrações sustentadas por circuitos internacionais do tráfico de pessoas.
“A pobreza extrema e outras situações de desintegração induzem, por vezes, as famílias até mesmo a vender os próprios filhos para a prostituição ou o tráfico de órgãos”, escreveu o Papa na sua mais recente exortação apostólica, ‘Amoris Laetitia’.
O debate sobre estas questões está a ser promovido, em particular, na Academia das Ciências Sociais (Santa Sé), procurando aumentar a consciência da opinião pública internacional sobre as novas formas de escravidão.
A Igreja Católica promove desde 2015, a 8 de fevereiro, um Dia Internacional de Oração e Sensibilização sobre o tráfico de pessoas.
G.I./Ecclesia:OC