Papa Francisco enviou mensagem a congresso dedicado à religiosa, desafiando os católicos a seguir o exemplo de vida de Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), que vai canonizar neste Domingo no Vaticano, para promover uma “revolução da ternura”.
“Que os devotos de Madre Teresa, imitando seu ardor apostólico, possam realizar aquela Revolução da Ternura iniciada por Jesus Cristo com o seu amor preferencial pelos pequeninos”, referiu, numa mensagem enviada ao diretor da AsiaNews, padre Bernardo Cervellera, por ocasião do Simpósio internacional que a agência missionária organizou em Roma, na Universidade Pontifícia Urbaniana.
O texto, transmitido através do secretário de Estado do Vaticano, fala na nova santa da Igreja Católica como “testemunha privilegiada de caridade e de generosa atenção aos pobres e aos últimos”.
O Papa deseja que esta figura inspire os católicos a “levar Cristo cada vez mais para o centro da vida e a viver generosamente o seu Evangelho no contínuo exercício das obras de misericórdia” para ser “construtores de um futuro melhor, iluminado pelo esplendor da Verdade”.
O simpósio debateu a figura de Madre Teresa como “ícone da Misericórdia para a Ásia e para o mundo”, no contexto do Jubileu extraordinário convocado pelo Papa Francisco.
A canonização, ato reservado ao Papa desde o século XIII, é a confirmação, por parte da Igreja Católica, que um fiel católico é digno de culto público universal (os beatos têm culto local) e de ser apresentado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.
Madre Teresa de Calcutá, vencedora do prémio Nobel da Paz (17 de outubro de 1979), faleceu em 1997 e foi beatificada por João Paulo II em 2003.
G.I./Ecclesia:OC