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D. Manuel Linda exorta militares portugueses a serem «verdadeiros missionários da paz».

O bispo das Forças Armadas e de Segurança deixou uma mensagem às tropas nacionais que vão partir para o Iraque para apoiar a formação e treino de militares iraquianos, no âmbito da luta contra o Estado Islâmico.

Na missiva, publicada na página online do Ordinariato Castrense, D. Manuel Linda exorta os soldados portugueses a seguirem como “verdadeiros missionários da paz”, com a consciência de que estarão a prestar um serviço “em favor da sociedade iraquiana e até da paz no mundo”.

“Ajudai os vossos formandos a adquirir uma mentalidade de serviço e não de violência: um Exército que se preze é respeitador dos outros e cultivador dos direitos humanos e da democracia. Existe para servir e não para dominar. No resto, segui o que a vossa consciência vos ditar. Sempre na certeza de que ides para ajudar e não para fomentar mais atritos”, sublinha o prelado.

O responsável católico realça que a “realidade” atual mostra “que a falta de Forças Armadas coesas, bem treinadas e equipadas, acaba por se traduzir em guerra civil ou em porta aberta para que invasores ditatoriais se imponham à população”.

“Por isso, o vosso esforço equivale a um ato de caridade ou misericórdia para com a martirizada população do Iraque”, acrescenta.

Esta terça-feira, na capela do Campo Militar de Santa Margarida da Coutada, em Constância, Santarém, 30 militares portugueses que seguirão viagem até ao Iraque vão ser abençoados e receber as cruzes que os acompanharão durante esta missão.

A cerimónia vai ser presidida pelo capelão militar, o padre Joaquim Pinto Dias, que já salientou que mais do que “um amuleto da sorte”, as cruzes são “uma recordação e lembrança de Deus em cada bolso ou em cada fio”.

O bispo das Forças Armadas e de Segurança destaca a dimensão do “compromisso social”, ou seja, da “colaboração para o bem comum”, que está sempre “inerente à fé”.

“Atendendo a isto, a entrega do crucifixo adquire como que o símbolo de uma missão de envio: em nome e com os sentimentos de Jesus Cristo que deu a vida por todos os homens e as mulheres e para salvação do mundo”, recorda o bispo.

D. Manuel Linda incentiva os soldados a não esquecerem a oração, a respeitarem a “fé muçulmana, partilhada por quase todos os que irão encontrar”, a pautarem as suas ações pela “dignidade” e “camaradagem” e a nunca esquecerem a “família”, que é a “verdadeira retaguarda emocional” de cada um.

O referido contingente português vai entrar em ação no Iraque a partir de 11 de novembro, rendendo a força nacional que tem estado destacada no território, em ação de formação e treino de tropas iraquianas.

G.I./Ecclesia:JCP

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