Selecionador nacional de futebol identifica-se «muito» com apóstolo São Paulo.
O selecionador nacional de futebol, Fernando Santos, afirmou à Agência ECCLESIA que a obrigação de anunciar a mensagem cristã o leva a identificar-se “muito com São Paulo” e com as cartas deste apóstolo.
O selecionador esteve, esta sexta-feira, em Meda (Diocese de Lamego) a dar o seu testemunho de fé e disse que “tomou consciência que deve ser um evangelizador, tal como todos os cristãos”.
O Papa Francisco utiliza, com frequência, o termo “periferias” e Fernando Santos realça que o “primeiro local de evangelização é a família”, mas os cristãos “têm de sair da sua zona de conforto”.
O cristão tem a uma “obrigação missionária” e Francisco consegue explicar o Evangelho de forma simples, por isso o selecionador nacional tem “uma grande admiração” pelo Papa argentino.
Fernando Santos sublinhou que quando “fez o encontro com Cristo, há cerca de 20 anos”, sentiu que tinha “a obrigação de anunciar o Evangelho”.
No auditório do Patronato de Meda, com a presença de muitos jovens, o selecionador nacional tem consciência que o seu testemunho “pode cativá-los no caminho do Evangelho” por ser “uma figura pública”.
A respeito do troféu ganho em França com a seleção portuguesa de futebol, Fernando Santos salienta que a vitória não é dele, mas “a vitória de Portugal”.
“Sei que as minhas palavras e a forma de estar é vista duma forma diferente”, afirmou.
No seu testemunho, onde mostrou a crucifixo que o acompanha diariamente (na foto), o selecionador nacional colocou o futebol em segundo plano e considera que São Paulo o persegue.
A forma de São Paulo “pregar aos outros” e não ficar apenas “dentro da sua esfera e da sua zona de conforto” é um exemplo para Fernando Santos.
As «Cartas de São Paulo» são “muito atuais”, completou Fernando Santos que gosta também de ir ao Santuário de Fátima.
O selecionador nacional de futebol apresenta, hoje, em Lisboa, a obra «O Rosário para crentes e não crentes» da autoria de José Luís Nunes Martins e Paulo Pereira da Silva.
Com a chancela da Paulus Editora, o livro está direcionado para “quem acredita e quem não crê” e os autores meditam os 20 mistérios do Rosário com um “olhar diferenciado” para crentes e para não-crentes, lê-se na nota enviada à Agência ECCLESIA.
G.I./Ecclesia:LFS