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Congresso com presença de D. Manuel Clemente refletiu sobre presença na sociedade e o «cuidar da Casa Comum».

O cardeal-patriarca de Lisboa a partir das propostas apresentadas hoje no Congresso das Associações de Profissionais Católicos destacou que “certamente para o ano há mais” porque “a articulação profissional, a afirmação operativa do Evangelho” tem de continuar.

D. Manuel Clemente assinalou que o congresso das Associações de Profissionais Católicos “tinha de acontecer” e concluiu do dia de trabalho que “não vai ficar assim”, uma vez que foi o primeiro e, “certamente para o ano há mais”.

“Esta nossa articulação profissional, afirmação operativa do Evangelho tem de ir por diante”, observou o prelado que não fez conclusões, mas apresentou duas ou três acentuações e explicou que a “definição” das associações profissionais católicas é uma “expansão” do que ser cristãos, por isso, pediu que façam “jus ao nome” que foi dado por Jesus.

“O mais operativo, é de fermento na massa. Realiza-se nas profissões, fazemos aquilo que nos define. É importantíssimo que nos retomemos como tais, temos muito para oferecer ao mundo”, desenvolveu.

À Agência ECCLESIA, antes da sessão de encerramento, o cardeal-patriarca de Lisboa referiu que pela “afluência” superior à esperada “o associativismo profissional católico tem pernas para andar e tem vontade de o fazer”.

O Congresso das Associações de Profissionais Católicos, do Patriarcado de Lisboa, sobre ‘Cuidar da Casa Comum’ decorreu hoje no Auditório Cardeal Medeiros, na Universidade Católica, em Lisboa.

O ex-procurador-geral da República, José Souto Moura, também esteve no encontro e destacou a “boa-hora” em que decorreu.

“Oportunidade da realização do evento é a maior”, observou, assinalando que a vivencia da fé “é uma praxis” que não há “sem intervenção ativa na sociedade e na vida de cada um” mas na dimensão comunitária “é fundamental que os católicos se afirmem”.

José Souto Moura acentuou dois pontos, que cada profissional no seu âmbito “deve afirmar uma ética relacionada com a deontologia que concretize valores cristãos” e o segundo o facto de se viver numa democracia “em que se debatem ideias e há liberdade de expressão de pensamento”.

O programa do congresso proporcionou que as associações do Patriarcado de Lisboa falassem da sua atividade em três painéis, por áreas/setores: ‘A vida’; ‘O trabalho’ e ‘A relação’.

O presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) assinalou que é importante os católicos tomarem “consciência, responsabilidade pessoal” e “ganhar voz e trabalhar” mais em conjunto.

“Há muitas coisas que nos separam no contexto em que todos somos confortados com realidades distintas no mundo do trabalho e no desemprego mas sabemos que o que nos une é superior e tudo isso”, acrescentou João Pedro Tavares.

Por sua vez, também do setor do trabalho, a presidente da Juventude Operária Católica (JOC) sublinhou que o congresso é uma forma de “dar a conhecer trabalho desenvolvido” pelas associações que acaba por “despertar caminhos e formas de maior proximidade”.

À Agência ECCLESIA, Lisandra Rodrigues explicou que na ação que a JOC desenvolve tentam que o “ser cristãos enquanto trabalhadores” e trabalhadores cristãos seja uma realidade porque muitas vezes “não” se sabe “ainda fazer essa conjugação”.

O primeiro Congresso das Associações de Profissionais Católicos realizou-se no contexto dos 300 anos do Patriarcado de Lisboa que se celebram dia 7 de novembro e foi transmitido em direto pela internet.

G.I./Ecclesia:HM/CB

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