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«A perseguição religiosa no mundo» em destaque no Semanário ECCLESIA.

O presidente do grupo parlamentar de Solidariedade com os Cristãos Perseguidos, da Assembleia da República Portuguesa, considera que é necessário trazer, “outra vez, a discussão espiritual, a discussão religiosa”, para o espaço público.

“É preciso recuperar isso nas democracias e esse é um passo fundamental para começarmos a resolver os problemas ligados à liberdade religiosa e, principalmente, hoje em dia, para resolvermos a violência que existe nos atentados à liberdade religiosa”, explica Fernando Negrão.

Segundo o deputado do Partido Social Democrata (PSD), deve haver uma “discussão plural” em que todos possam ser integrados, “uma atitude inclusiva” no sentido de todos estarem “integrados nessa conversa e nesse diálogo”.

Para o presidente do grupo parlamentar de Solidariedade com os Cristãos Perseguidos, a cultura “é fundamental” e “incluir todas as religiões para já no espaço da escola” “é o passo decisivo”.

“Esse é um caminho cultural, o caminho mais seguro para nós termos efetiva liberdade religiosa e principalmente para banirmos a violência e as atrocidades que hoje se fazem todos os dias em nome da religião”, desenvolveu Fernando Negrão.

Em declarações à Agência ECCLESIA, observou ainda que é preciso “sensibilizar” todos os atores políticos em Portugal, no sentido da liberdade religiosa seja um “direito fundamental” porque “não pode continuar a ser um direito órfão”, tem que ter vida, conteúdo.

Por sua vez, José Ribeiro e Castro, ex-presidente do referido grupo parlamentar português, alerta para o não-esquecimento de situações de “extrema gravidade” contra a liberdade religiosa, na China, no Turquemenistão, em África.

O também antigo líder do CDS-PP sobre casos específicos como os conflitos na Síria e no Iraque considera necessário “estabilizar a situação nesses países, o que se tem revelado tarefa “bastante difícil”.

Para José Ribeiro e Castro, o Ocidente “teve uma forte responsabilidade” nas guerras dilacerantes dos dois países, quer em 2003 na invasão do Iraque quer no início da guerra civil na Síria.

“Acompanho os apelos que o bispo de Erbil fez assente na responsabilidade moral do Ocidente, quer quanto ao acolhimento de refugiados, quer quanto ao apoio ao restabelecimento da paz com sensatez, com equilíbrio nesses países”, desenvolve.

Neste contexto, destacou o “papel pacificador que os cristãos podem ter” nesses países, mesmo com a perseguição religiosa, relatado por D. Bashar Warda, nomeadamente no diálogo com os muçulmanos xiitas e sunitas para que superem os seus próprios diferendos.

O antigo presidente do CDS-PP espera ainda que as mensagens de relatórios, como o da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, “tenham continuidade na ação política” do Parlamento, e através dele no Governo.

A mais recente edição do Semanário ECCLESIA apresenta, entre texto de opinião, uma entrevista ao arcebispo de Erbil, capital do Curdistão iraquiano, D. Bashar Warda, e outra à irmã Guadalupe em missão na Síria desde 2011 realizadas no contexto da apresentação do Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo 2014-2016, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

G.I./Ecclesia:JCP/CB/OC

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