O encerramento do Ano Santo “não encerra a dimensão da Misericórdia”, como advogou o Cónego Manuel Matos, no passado sábado, 19 de novembro. Coube ao Deão do Cabido e Pároco de Santa Maria celebrar a eucaristia de encerramento, uma vez que o Bispo da Diocese, D. Ilídio Leandro, estava ausente em Roma.
A celebração juntou muitos fiéis na Catedral que ouviram do Cónego Matos, no decurso da homilia, que “a Porta Santa que agora se fecha mantém-se aberta porque ela é a porta da esperança, a porta do Paraíso, que está aberta sem medo do assalto dos ladrões”.
O Cónego Manuel Matos aludiu à leitura do Evangelho de São Mateus (23, 35-43), sobre o diálogo dos dois ladrões que foram crucificados ao lado de Jesus, para referir-se ao arrependimento do ‘bom ladrão’ que suplicou a Cristo que se lembrasse dele quando viesse com a Sua realeza. E foi “o seu temor a Deus, rico em misericórdia, que salvou o bom ladrão”, apontou o Cónego Matos. No final deixou uma mensagem: “a porta da Misericórdia estará sempre aberta para nós. Por isso, sejamos mais solidários, sejamos mais misericordiosos”.
O Grupo de Jovens ‘Cordas’, de Gumirães, da paróquia de Santa Maria, animou a celebração litúrgica.
Também as restantes “Portas Santas”, em Santuários Marianos, nos diferentes arciprestados, procurando aproximar dos fiéis a possibilidade de viverem a experiência da misericórdia, neste Ano Santo, foram encerradas. Mas a verdadeira Porta Santa da Misericórdia, que é Jesus Cristo, permanece sempre aberta, oferecendo o Seu Reino a quantos aceitam a Sua proximidade.
PBA