Celebração dos 35 anos de presença em Portugal sublinha estímulo dado pelo atual pontificado.
O movimento católico ‘Encontro Matrimonial’ (EM), que congrega equipas de casais, sacerdotes e religiosas, está a celebrar 35 anos de presença em Portugal, um trabalho que recebe o estímulo do atual pontificado.
O calendário de celebrações incluiu, este sábado, uma atividade sobre a exortação ‘Alegria do Amor’, do Papa Francisco, resultado das duas assembleias do Sínodo dos Bispos sobre a família.
O padre Manuel Rocha, da equipa sacerdotal do EM na Europa, disse à Agência ECCLESIA que o Papa veio dar uma “confirmação” da validade da linguagem e dos temas utilizados pelo movimento católico.
“O diálogo, a escuta, o perdão sempre foram trabalhados, porque são as ferramentas necessárias para que qualquer casal possa crescer”, sustenta.
Já o padre Joaquim Teixeira, membro do EM, lembra que o movimento sempre esteve aberto a todos os casais, “mesmo que não tivessem o Sacramento do Matrimónio, por algum impedimento canónico”.
Este acompanhamento de quem tem uma relação estável deriva de uma “postura de abertura, de acolhimento” que foi confirmada pelo Papa Francisco, refere o religioso carmelita.
“A proposta cristã para as famílias é exigente, precisa de trabalho, interajuda, para que a Igreja seja uma Igreja de proximidade, com pequenos grupos”, acrescenta.
Luísa Carvalho, da equipa coordenadora europeia do EM, sublinha a importância da “alegria” na vida da família, para combater o “cansaço” e a “rotina”.
Para o seu marido, António Marques de Carvalho, esta alegria não é algo “automático” ou “fácil”, pelo que as técnicas de comunicação propostas pelo EM ajudam a “superar as dificuldades” e aprender a conviver com a diferença.
Cristina e José Flores Ribeiro, coordenadores nacionais do EM, falam da necessidade de falar da possibilidade de “dar a volta de novo”, em qualquer situação da vida dos casais, porque esta é uma “construção que não termina”.
O Encontro Matrimonial/World Marriage Encounter é um movimento de casais, sacerdotes e religiosas, que tem como objetivo “aprofundar a relação dos casais – homem e mulher – e o enriquecimento da relação de sacerdotes e religiosas com as suas comunidades”.
G.I./Ecclesia:LFS/OC