Doença continua a afetar milhões de pessoas em todo o mundo.
O Papa associou-se hoje no Vaticano ao 64.º Dia Mundial de Luta contra a Lepra, que continua a afetar milhões de pessoas em todo o mundo.
“Esta doença, apesar de estar a diminuir, ainda está entre as mais temidas e atinge os mais pobres e marginalizados”, alertou, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, para a recitação do ângelus.
Francisco disser importante “lugar” contra a doença e contra as “discriminações” que provoca.
“Encorajo os que estão empenhados no socorro e na reinserção social das pessoas atingidas pela lepra, para as quais asseguro a minha oração”, concluiu.
A data foi assinalada também por uma mensagem do prefeito do novo dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral (Santa Sé), cardeal Peter Turkson, intitulada “Erradicação da lepra e reinserção: um desafio ainda não vencido”.
O responsável realça que a doença, além das consequências físicas, acarreta muitas vezes a “discriminação social” de quem foi atingido por ela, mesmo após a cura.
O cardeal elogia os “passos em frente” que têm sido dados no tratamento da doença, mas recorda que “ainda hoje” se registam 200 mil novos casos de lepra por ano.
Segundo os dados do último Anuário Estatístico da Igreja, as comunidades católicas gerem 612 centros para leprosos em todo o mundo.
Em Portugal, a APARF e a Associação Mãos Unidas P. Damião estão particularmente empenhadas neste campo.
G.I./Ecclesia:OC